O ano de 2024, assim como a atual geração de consoles, foi marcado por uma enxurrada de remasters e remakes. Muitos jogadores consideram alguns desses lançamentos desnecessários ou meras tentativas de “cash grab” — expressão que significa, literalmente, “dinheiro fácil”.
Entre os remasterizações anunciados e lançados em 2024, está Horizon Zero Dawn Remastered, que enfrentou críticas logo no anúncio oficial. Muitos fãs, especialmente da marca PlayStation, cobravam novos jogos e questionavam o excesso de reaproveitamento de IPs recentes sob a justificativa de melhorias.
Se lembra da história de Horizon Zero Dawn?
Lançado originalmente em fevereiro de 2017 para PlayStation e em agosto de 2020 para PC, Horizon Zero Dawn acompanha a jornada de Aloy, uma jovem em um mundo dominado por máquinas, em busca de descobrir mais sobre seu passado e suas origens. Aloy é uma exilada de sua tribo, o que adiciona complexidade à sua trajetória.
Órfã desde o nascimento, Aloy foi criada por Rost, uma figura paternal de grande importância na narrativa. Antes de ser exilada, ela fazia parte da tribo Nora, conhecida por venerar a natureza como a “Mãe de Todos”.
Determinada a desvendar os mistérios de seu passado, Aloy treina incansavelmente para participar de um ritual de aprovação dos Nora. Nesse ritual, o vencedor não apenas se livra do exílio como também ganha o direito de fazer qualquer pergunta às matriarcas da tribo. A partir daí, a história se desenrola, repleta de exploração e reviravoltas.
O enredo se passa cerca de mil anos no futuro, em um cenário pós-apocalíptico onde robôs dominaram o mundo. Como consequência, a humanidade regrediu, vivendo em tribos espalhadas por florestas e enfrentando as máquinas para sobreviver.
A remasterização valeu a pena?
Felizmente, ao contrário de muitos remasters lançados em 2024, Horizon Zero Dawn trouxe melhorias significativas em relação à sua versão original, justificando o investimento. Para quem já possui o jogo no PlayStation 4, o upgrade custa apenas R$ 50, tornando-se uma opção acessível.
A versão remasterizada apresenta uma remodelagem dos personagens, aproximando-os do nível visual visto em “Horizon Forbidden West“, semelhante ao trabalho realizado em “The Last of Us Part I”. A ambientação também recebeu atenção especial, oferecendo detalhes aprimorados que intensificam a sensação de realismo.
O jogo inclui novos modos gráficos, permitindo que os jogadores escolham entre priorizar qualidade visual ou desempenho (taxa de quadros por segundo).
A dublagem em português permanece inalterada, mas as expressões faciais e os efeitos sonoros foram notavelmente aprimorados. Outro destaque é a inclusão das funções do controle DualSense, que estão bem implementadas, como em outros títulos da PlayStation Studios.
Conclusão
Embora a atual geração de consoles seja alvo de críticas devido ao volume de remasterizações e remakes, esses lançamentos podem ser positivos quando bem executados. No caso de Horizon Zero Dawn, a PlayStation acertou ao oferecer uma versão remasterizada com melhorias substanciais e a um preço acessível.
Essa remasterização é altamente recomendada para novos jogadores ou para aqueles que desejam revisitar a jornada de Aloy com gráficos atualizados e uma experiência mais próxima da evolução já apresentada em Horizon Forbidden West.
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