Gwyneth Paltrow, conhecida por seu papel em “Homem de Ferro”, está de volta às telonas após um tempo afastada da indústria hollywoodiana. No entanto, a atriz revelou que se surpreendeu com a presença de coordenadores de intimidade durante as gravações de seu novo filme, “Marty Supreme”, produção da A24 dirigida por Josh Safdie, o mesmo de “Joias Brutas”.
Em entrevista à Vanity Fair, Paltrow contou que, apesar de entender a importância desses profissionais — introduzidos após o movimento #MeToo para garantir segurança e conforto em cenas sensíveis —, ela estranhou a novidade.
Eu fiquei: ‘Garota, eu sou da época em que você ficava nua, ia para a cama e a câmera já estava ligada’, disse a atriz, que protagoniza cenas de sexo com Timothée Chalamet,
Paltrow ainda destacou que, durante as gravações, ela e Chalamet se sentiram confortáveis o suficiente para pedir que os coordenadores recuassem um pouco. “Nós dissemos: ‘Acho que estamos bem. Vocês podem recuar um pouco'”, relembrou.
A atriz também refletiu sobre como essa nova dinâmica pode ser desafiadora para artistas iniciantes: “Não sei como é para crianças que estão começando, mas se alguém dissesse: ‘OK, então ele vai colocar a mão aqui’… Eu me sentiria, como artista, muito sufocada por isso.”
Marty Supreme é inspirado na história do lendário jogador de tênis de mesa Marty Reisman, interpretado por Chalamet. O elenco ainda inclui nomes como Sandra Bernhard (“American Horror Story”), Fran Drescher (“The Nanny”), Odessa A’zion (“Hellraiser: Renascido do Inferno”), Abel Ferrara (“Vício Frenético”), Spenser Granese (“Better Call Saul”) e o rapper Tyler the Creator.
O filme está previsto para estrear no dia 25 de dezembro nos cinemas norte-americanos, prometendo trazer uma mistura de drama, esporte e momentos íntimos que já geram expectativa — e, agora, também um pouco de polêmica.
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