Morreu, nesta terça-feira (22), Ozzy Osbourne, artista pioneiro do heavy metal e líder da banda Black Sabbath, aos 76 anos. Conhecido como “príncipe das trevas”, ele havia feito o show de despedida de sua carreira no último dia 5 de julho para um estádio lotado em sua cidade natal, Birmingham, na Inglaterra, e outros espectadores ao redor do mundo que acompanharam o evento pela internet.
Em comunicado, a família disse: “É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que temos que informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com a família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento.”
John Michael Osbourne recebeu o apelido de Ozzy (variação de Osbourne) ainda na infância. Antes de iniciar a carreira na música, passou por empregos diversos, como afinador de buzinas de carros, além de trabalhar num necrotério e num abatedouro. Chegou a cometer pequenos furtos, que os levaram a prisão.
Aos 20 anos formou a primeira banda, que foi batizada de The Polka Tulk Blues Band. Ela mudou de nome para Polka Tulk e depois para Earth. Como já havia outra com o mesmo nome, em 1969 eles a rebatizaram para Black Sabbath, a partir do título de um filme de terror e a partir daí também começaram a explorar a temática do horror.
A frente da banda formada por Tony Iommi (guitarra), Bill Ward (bateria) e Geezer Butler (baixo), Ozzy Osbourne se tornou um dos pilares do heavy metal nas décadas de 1970 e 1980. O astro do rock seguiria com a banda até 1978, quando eles lançaram, ainda com ele, o álbum “Never sy die!”. Em seguida ele fundou o Blizzard of Ozz e deu início a fase responsável por construir toda a mítica em torno da sua imagem. Voltou a se reunir com o Black Sabbath em 1995 e, entre idas e vindas, seguia em turnê com eles até a despedida em julho.
Nos últimos anos, Ozzy enfrentava sérios problemas de saúde. Ele foi diagnosticado com Mal de Parkinson em 2019, passando por diversas cirurgias de lá pra cá.
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