Preview | Towa and the Guardians of the Sacred Tree: um roguelite com grande charme

Novo roguelite publicado pela Bandai Namco trás um charme a mais para quem curte a temática samurai.

A convite da Bandai Namco, tivemos a oportunidade de testar Towa and the Guardians of the Sacred Tree, um novo roguelite com uma temática voltada ao estilo anime. Neste preview, vamos detalhar um pouco do que achamos do jogo e um pouco de sua premissa. 

Uma linda direção artística

O aspecto que mais se destacou foi a estética visual do título. A narrativa se desenvolve por meio de diálogos acompanhados de imagens estáticas, textos e dublagem disponível em inglês ou japonês. Optei pelo japonês para uma imersão mais profunda na experiência. As ilustrações dos personagens, com traços que lembram pinturas a óleo, evocam fortemente o estilo dos JRPGs consagrados na indústria.

Reprodução: Paulo Vitor

Durante a jogatina, controlamos dois personagens, selecionados entre um total de oito disponíveis, antes de prosseguir para a próxima etapa. Nesse processo, escolhemos o Tsurugi, que assume o papel de protagonista sob nosso comando, e o Kagura, que atua como um suporte nos acompanhando na aventura.

Combate refinado

Nos confrontos, observei que o sistema de combate é notavelmente equilibrado, sem qualquer sensação de injustiça ao recebermos um golpe. As áreas de colisão dos inimigos que enfrentei são precisas e bem elaboradas, de modo que, se formos atingidos, a responsabilidade recai sobre nossos próprios erros. Todos os ataques que vem em nossa direção, e os ataques que realizamos, ficam marcados previamente com uma espécie de marca dependendo do ataque, para facilitar aonde atacamos ou para onde podemos nos esquivar.

Reprodução: Paulo Vitor

O Tsurugi selecionado pode portar até duas espadas, cada uma com uma durabilidade específica. Quando essa durabilidade se esgota, o dano causado é reduzido, mas é possível alternar para a outra espada para manter o ritmo do combate. Já o Kagura, temos a possibilidade dele atacar com duas habilidades, onde acionamos manualmente, algumas delas para aumentar o dano, outras para pegar mais inimigos em um campo de visão maior.

A cada rodada, após derrotarmos uma horda de inimigos, temos a liberdade de escolher qual caminho seguir na jornada, sendo que cada trajeto oferece recompensas distintas. É possível visualizar previamente os itens que cada rota pode proporcionar, bastando pressionar o botão de detalhes. Após selecionar o percurso e superar os adversários, surge a oportunidade de escolher um aprimoramento para nossa jornada, que pode incrementar atributos como ataque, resistência ou até mesmo a capacidade de esquiva.

Vale a pena?

Sacred Tree pode parecer apenas mais um roguelite, mas seu charme em estilo anime e acessibilidade ao gênero o destacam. Para quem aprecia uma temática oriental com batalhas de samurais, vale a pena ficar de olho. Ele chega em 19 de setembro de 2025 para PlayStation 5, Xbox Series S|X, Nintendo Switch e PC via Steam.

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