Esta análise foi realizada com código fornecido pela Softstar Entertainment. Agradeço a confiança no trabalho.
The Bridge Curse: Road to Salvation é um jogo do gênero terror, lançado em 2022 para os PCs, mas que só agora chegou aos consoles. O jogo se inspira no filme de mesmo nome, mas tentando buscar sua própria identidade. E é aí que a coisa piora! Sim, piora de forma bem azeda. Se você algum momento pretende comprar o jogo ou experimentar, aqui está uma análise para você poupar seu dinheiro e seu tempo, porque mesmo que eu tentasse trazer coisas boas sobre o jogo, são mínimas e não justificam a experiência.
O jogo se inicia em uma universidade, para ser mais exato, no pátio e assumimos o controle de uma personagem, que está buscando seus amigos, para realizar uma espécie de ritual numa ponte. O local é conhecido por uma lenda de uma maldição, um fantasma de uma garota que ataca as pessoas. De acordo com a lenda, a garota esperava o amante para fugirem juntos, mas ele nunca apareceu, então a garota se enforcou na árvore, diferente do filme que a garota se joga no lago.
Como todo filme clichê de terror, a nossa personagem e mais cinco amigos, sendo 3 mulheres e 3 homens no total, se reúnem para realizar o tal ritual, onde consiste em a protagonista sentar numa cadeira e vendar os olhos com uma fita vermelha. Depois de se levantar e tentar subir as escadas da ponte, que são 13 degraus, um 14º degrau irá aparecer, trazendo assim o fantasma para a realidade dos adolescente. E bom, é isso, após isso, somos forçados a fugir do tal fantasma, furtivamente todo o tempo e caso seja pego, é “hit kill”.
Com gráficos extremamente simples e ultrapassados, o jogo se destaca em sua ambientação, com muita nevoa, locais assustadores e efeito sonoro muito bem feito. Porém, peca em todo o restante, com uma história simples e clichê, puzzles fáceis, por mais que seja ambientado na universidade os caminhos são completamente lineares, ou seja, resolver puzzle e avançar, apenas isso.
Apesar de se inspirar no filme, o jogo segue trilhas diferentes no que se trata das reviravoltas da história, tentando não ser apenas um cópia adaptada do próprio filme, que está disponível na Netflix para caso se interessem. Seguindo escolhas diferentes e claro, uma exploração mais profunda que a obra original, o jogo se torna completamente esquecível após o fim, não despertando a mínima vontade de rejogar, na verdade se torna um alivio o fato de terminar e excluir o jogo, a parte mais prazerosa de todo o processo.
The Bridge Curse é um daqueles jogos que nos fazem questionar o porque de começar a joga-lo. Com uma história nada inovadora ou diferente de tantas outras por ai, e uma jogabilidade que só consiste em esconder e fugir furtivamente, o jogo acaba não valendo a pena nem se resgatado gratuitamente, pela falta de motivos em curtir a experiência. Não recomendo o jogo, até mesmo para valorizar o seu tempo com jogos melhores ou lançamentos mais interessantes no mercado.
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