Owen Cooper, de apenas 15 anos, entrou para os livros de história do Emmy na 77ª edição edição da premiação, ao conquistar a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Antologia ou Telefilme por sua performance como Jamie Miller na minissérie “Adolescência”, da Netflix. A cerimônia, realizada neste domingo (14) no Peacock Theater, em Los Angeles, consagrou também o talento de Cooper, que se emocionou ao refletir sobre sua jornada no teatro e a inesperada vitória: “Eu não era nada há três anos, agora estou aqui. Isso prova que se você ouve, foca e se arrisca, pode chegar a qualquer lugar”, afirmou o ator.
A vitória de Cooper é um marco não apenas por sua idade, mas também pela notoriedade que Adolescência conquistou em seu primeiro ano. Estreada em março de 2025, a série rapidamente se tornou um fenômeno, sendo a mais assistida na plataforma até julho. A trama, que não é baseada em fatos reais, acompanha Jamie, um adolescente de 13 anos acusado de assassinato, e o impacto devastador dessa acusação em sua família. Com uma narrativa intensa e filmagem em uma única tomada, a série capturou a atenção global e consolidou o nome de Cooper no cenário internacional.
Além de sua performance em Adolescência, o ator britânico já tem novos desafios pela frente. Em 2026, ele será parte do elenco de “O Morro dos Ventos Uivantes”, onde interpretará a versão jovem de Heathcliff, um papel que também será vivido por Jacob Elordi.
Com a vitória, Cooper se junta a um seleto grupo de adolescentes premiados na história do Emmy. A mais jovem vencedora foi Roxana Zal, que conquistou o prêmio aos 14 anos em 1984, por “Something About Amelia”. Outros nomes incluem Kristy McNichol, vencedora duas vezes nos anos 1970, e Scott Jacoby e Anthony Murphy, que também venceram na adolescência.
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