Sudden Attack Zero Point preview

Preview | Sudden Attack: Zero Point traz de volta muita nostalgia

Popular na Coreia do Sul, Sudden Attack foi lançado em 2005 e até conquistou uma comunidade de jogadores no Brasil através das antigas Lan House. O jogo que já tinha, e manteve, sua essência de combate rápido e sem modernidades como outros títulos mais atuais do mercado.

Bebendo muito da fonte de Counter Strike 1.6 e Point Blank, Sudden Attack: Zero Point tenta trazer um “novo” jogo, agora de cara nova, para reconquistar velhos e novos fãs. Mas em meio a isso, surge o questionamento se a aposta da Nexon ainda tem mercado para se consolidar.

Jogabilidade das antigas

Sudden Attack: Zero Point é direto ao ponto, não tem história, não tem background de personagens e nem nada disso. Literalmente é time A (azul) versus time B (vermelho), peguem suas armas e troquem tiros em mapas nostálgicos em seu estilo.

O jogo conta com dois modos, Mata Mata em Equipe e Desarmar a Bomba, ambos deles o trabalho em equipe é crucial. O tempo é curto nas rodadas, então faz com que as equipes “rushem” para abater os rivais. A novidade, pelo menos, é a extinção dos antigos servidores abertos para o agora tradicional matchmaking por habilidade (rank).

Personalizar as armas é divertido

Um dos melhores elementos em Sudden Attack: Zero Point é a personalização de armas. Podemos alterar até oito componentes das armas primárias, indo desde modificar recuo a velocidade de recarga. Claro, mesmo podendo fazer essas modificações, há consequências que podem surgir quanto ao balanceamento nas partidas.

Outro elemento presente é o Mercado Negro, onde os jogadores podem negociar desde skins a peças de armas. Muito provavelmente, podemos ver em um futuro algo parecido com o próprio Counter Strike, com grande popularidade das skins. Considerando claro, que Sudden Attack: Zero Point conquiste seu lugar no mercado.

Gráficos modernizados 

Apesar de graficamente estar longe de ser nova geração, Sudden Attack: Zero Point possui gráficos bonitos. O jogo não tenta trazer visuais fotorrealistas, como em outros FPS, mas sim presa pela fluidez, para um gameplay mais preciso e forma competitiva.

Os mapas disponíveis na beta fechada, quanto na demo da Steam são bem dinâmicos. Não são exageradamente grandes, mas também não são pequenos demais, deixando os locais onde os jogadores acabam se encontrando para o combate, mais variados.

Infelizmente, um dos pontos que carece de melhoria é a otimização. Mesmo com uma configuração relativamente boa, RTX 3070 e 32 GB de RAM, o jogo sofre com engasgos constantes em momentos de muitos elementos em tela. Até o lançamento oficial a Nexon terá o trabalho de tentar ouvir o feedback dado pelos jogadores até aqui.

Conclusão

Sudden Attack: Point Zero, como o próprio nome já diz, tenta ser o ponto de partida de um novo começo ao popular jogo de 2005. Com elementos nostálgicos, jogabilidade frenética e direta ao ponto, o jogo terá o difícil trabalho de reconquistar velhos jogadores e atrair uma nova geração para tentar ganhar espaço em um mercado cada vez mais disputado que é dos jogos FPS.

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Amante de Games desde criança e viciado em caçar platinas. Profissional de TI nas horas vagas. Você me encontra no X: @gennerdouglas