O cineasta Lee Tamahori morreu na sexta-feira, 7 de novembro. O diretor de “007 – Um Novo Dia para Morrer” (2002), “Triplo X 2: Estado de Emergência” (2005) e do cultuado “O Amor e a Fúria” (1994) tinha 75 anos. Segundo a família do neozelandês, o artista morreu de maneira pacífica em sua casa cercado por familiares após uma luta contra o Mal de Parkinson.
Autor de 10 longas, mais um ainda inédito, Tamahori dirigiu filmes de ação, suspenses e dramas históricos. Na televisão, o descendente de maoris assinou um episódio da segunda temporada de “The Sopranos“.
Tamahori chamou a atenção para o seu nome já com seu longa de estreia. “O Amor e a Fúria” (“Once We Were Warriors“) mostrava os desafios de uma família Maori lidando com violência, vícios e a pobreza na NOva Zelândia, em uma crítica à colonização e seus efeitos naquela comunidade. O filme se tornou a maior bilheteria da história do cinema neozelandês, ganhou distribuição internacional e abriu o caminho para o cinesasta trabalhar em Hollywood.

Sua primeira experiência nos EUA não foi das mais felizes. “O Preço da Traição” (“Mullholand Falls”, 1996) fracassou com público e crítica e “rendeu” um Framboesa de Ouro para Melanie Griffith como pior atriz coadjuvante.
007 e o último trabalho
Em 2002, Lee foi convidado a dirigir o último filme que teve Pierce Brosnan como James Bond. “Die Another Day” não foi muto bem recebido pela imprensa, mas faturou mais de 430 milhõe de dólares mundialmente.
Em seus últimos trabalhos, Tamahori voltou-se às sua origens, dirigindo filmes na Nova Zelândia como “Mahana” e “The Convert”. O último trabalho do diretor será lançado no ano que vem. “O Império da Vingança” é um épico histórico ambientado no século 16 com Adrian Brody no elenco.
Leia mais:













Deixe uma resposta