Após a morte de Ace Frehley, em 16 de outubro deste ano, fãs do lendário guitarrista e cofundador do KISS iniciaram uma campanha para que ele seja reconhecido como astronauta honorário pela NASA. A iniciativa, criada no site Change.org pela fã Kathryn, tem ganhado força e já ultrapassou 3 mil assinaturas, chamando atenção da mídia internacional.
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A proposta busca homenagear o artista que, ao longo da carreira, incorporou a icônica persona “Spaceman” — também chamada de “Space Ace”. Segundo a descrição da petição, o gesto seria uma forma simbólica de realizar o “último sonho” do guitarrista.
“Em 16 de outubro de 2025, o mundo perdeu não apenas uma lenda, não apenas um ícone do rock, mas também um bom homem”, começa o texto da campanha. “Quando ele faleceu subitamente, aos 74 anos, devido a uma hemorragia cerebral após uma lesão na cabeça, ele ainda estava apenas interpretando o papel de um Soldado Espacial. Ele nunca chegou a ser um de verdade”, diz outro trecho.
O texto conclui com um apelo à agência espacial norte-americana: “Em homenagem à sua memória e ao seu último desejo não realizado, a NASA deveria postumamente tornar Ace Frehley um astronauta honorário com o posto de ‘Capitão’, porque um ser celestial de seu calibre não merece nada menos que essa despedida”.
- É possível participar da campanha clicando aqui.

O legado de Ace Frehley
De nome de batismo Paul Daniel, o guitarrista ficou mundialmente conhecido como Ace Frehley e foi um dos pilares do Kiss, banda que ajudou a fundar nos anos 1970.
O estilo de Frehley é considerado um marco, influenciando gerações de guitarristas. Solos em músicas como “Shock Me”, “Cold Gin”, “Deuce”, “Detroit Rock City” e “Strutter” se tornaram referência no rock mundial.
Em 1978, Frehley lançou um álbum solo simultaneamente aos outros três membros do Kiss. O seu trabalho acabou sendo considerado o melhor dos quatro, emplacando o hit “New York Groove” e provando que ele tinha talento de sobra para seguir carreira solo.
Ele deixou o Kiss em 1982 e fundou o Frehley’s Comet, projeto com o qual se manteve ativo nas décadas seguintes. Entre seus álbuns mais recentes estão “Anomaly”, de 2009, e “Spaceman”, de 2018 — uma despedida à altura de uma lenda do rock.
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