Gary Mounfield, ou simplesmente, Mani, baixista que tocou nos Stone Roses e Primal Scream morreu nesta quinta-feira, 20, quatro dias após ter completado 62 anos. A causa da morte não foi revelada. Além de ter ajudado a marcar a história do rock independente inglês, Mani também era uma pessoa muito querida por seus colegas, como os vários tributos ao artista revelam .
Assim que a notícia foi divulgada, músicos como Liam Gallagher (Oasis), Peter Hook (ex-New Order) e Ian McCulloch, do Echo and the Bunnymen, edntre muitos outros, foram às suas redes sociais demonstrar pesar pela morte do amigo.
Mani entrou para os Stone Roses em 1987 completando a formação clássica da banda que revitalizou o indie rock britânico ao colocar doses da músic dançante das raves em seu rock psicodélico. O primeiro disco da banda, lançado em 1989, segue como um retrato fundamental do rock inglês e o melhor retrato do movimento batizado de Madchester.
O quarteto demorou cinco anos para lançar o sucessor da estreia, naquele tempo uma eternidade. quando “The Second Coming” saiu, o mundo da música já havia mudado consideravelmente, com a chegada do grunge e de uma nova geração de bandas inglesas, entre elas o Oasis – banda que, de certa forma, completou a missão de domínio ds paradas que aprecia reservado aos Roses.
O final foi inevitável e Mani acabou achando refúgio no Primal Scream de Bobby Gillespie. Com os escoceses, Mani gravou cinco discos, incluindo outros dois grandes marcos do rock inglês: “Vanishing Point” (1997) e “XTRMNTR” (2000).
Mounfield deixou o grupo em 2011 para retornar aos Stone Roses, para uma lucrativa turnê. A banda se apresentou por estádios e festivais nos dois anos seguintes e fez mais uma série de concertos em 2016 e 2017. Os quatro também tentaram gravar novas músicas. Das sessões foram lançados apenas dois singles, ambos decepcionantes. Pouco depois, os Stone Roses voltaram a se separar, agora definitivamente.
Desde então, Mani manteve presença discreta. O baixista estava se preparando para embarcar em uma turnê onde não iria tocar, mas contar suas histórias de vida para o público.
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