Morgan Freeman deixou claro que não está de acordo com o avanço do uso de Inteligência Artificial (IA) em Hollywood. Em entrevista recente ao jornal The Guardian, o ator revelou que não autoriza a recriação digital de sua voz por meio de aplicativos e está tomando medidas legais a respeito.
“Estou um pouco irritado [com isso], sabe?”, iniciou. “Sou como qualquer outro ator: não me imitem com falsidade. Não gosto disso, [porque] sou pago para fazer esse tipo de coisa. Então, se vocês vão fazer isso sem mim, estão me roubando”, prosseguiu o ator, que mencionou que já acionou seus advogados para tratar do assunto. “Posso lhe dizer que meus advogados têm estado muito, muito ocupados”, completou.
Morgan Freeman também não demonstrou muito entusiasmo em relação à Tilly Norwood, uma personagem totalmente sintética, considerada a primeira atriz criada por meio de inteligência artificial. “Ninguém gosta dela porque ela não é real e isso tira o papel de uma pessoa real, então não vai funcionar muito bem no cinema ou na televisão… O trabalho do sindicato é garantir que os atores continuem atuando, então haverá esse conflito”, finalizou.
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