Ainda Estou Aqui, produção brasileira que fez história ao vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025, foi novamente consagrada ao receber o Prêmio FIPRESCI de Melhor Filme do Ano no 36º Festival de Palm Springs.
Dirigido por Walter Salles, o longa se tornou o primeiro filme brasileiro a conquistar o título, superando concorrentes como “O Brutalista“, “Agente Secreto”, “Pecadores” e “Sirāt”. A votação envolveu 739 críticos de 75 países, e o resultado foi divulgado pelas contas oficiais da FIPRESCI. A cerimônia de entrega do prêmio está marcada para 19 de setembro, durante a abertura do Festival de San Sebastián, na Espanha.
Em comunicado oficial, a Federação Internacional dos Críticos de Cinema (FIPRESCI) destacou a força narrativa e a profundidade do filme:
“Para Ainda Estou Aqui, por transmitir o horror de uma ditadura em ascensão a partir da perspectiva íntima de uma mãe que defende não apenas sua família de cinco pessoas, mas também sua dignidade. Evocando a gravidade da violência sem recorrer ao melodrama, o diretor Walter Salles captura um momento crítico da história com detalhes minuciosos e de forma profundamente envolvente.”
Sobre Ainda Estou Aqui
Baseado no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva, Ainda Estou Aqui acompanha a história de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, uma mãe que precisa enfrentar os horrores da ditadura militar no Brasil após o desaparecimento de seu marido, o deputado Rubens Paiva (Selton Mello). O longa aborda as dificuldades do período histórico enquanto retrata a luta de Eunice para proteger seus cinco filhos e sua busca por dignidade diante da repressão.
Desde sua estreia no Festival de Veneza de 2024, onde venceu o prêmio de Melhor Roteiro, o longa de Walter Salles vem acumulando reconhecimentos internacionais. Em 2025, tornou-se o primeiro filme brasileiro a conquistar o Oscar de Melhor Filme Internacional.
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