O Brasil aprovou recentemente uma lei (Lei 14.852) que reconhece os jogos como um vetor de inovação, investimento comercial e expressão cultural, fornecendo apoio para o desenvolvimento de jogos no país. Esse movimento é significativo, pois o desenvolvimento de jogos é atualmente dominado pelo Norte e Oeste globais, com apoio limitado na América do Sul e da América Latina globais.
O país latino-americano pretende mudar essa narrativa, oferecendo acesso mais fácil a kits de desenvolvimento, alívio monetário para desenvolvedores de base e reconhecendo os jogos como uma forma legítima de expressão cultural.
Qual o impacto da nova lei na indústria de games no Brasil?
Com essa nova lei, o Brasil espera promover uma próspera indústria de jogos locais que possa fornecer jogos únicos, criativos e comercializáveis para o mercado global, preenchendo as lacunas deixadas pela contração do espaço triplo-A no Reino Unido, União Europeia e EUA.
O Brasil tem o potencial de acompanhar o sucesso de países como Finlândia e Suíça, que forneceram apoio para seus desenvolvedores de jogos e colheram os benefícios em termos de exportações culturais e crescimento econômico. A Finlândia, por exemplo, tem em seu currículo jogos como: Angry Birds e Clash of Clans, muito populares em dispositivos móveis.
Espelhado a isso, 2024 marca a primeira edição da gamescom latam, o show que é bastante tradicional na Alemanha e se uniu ao BIG Festival para trazer essa novidade ao mercado brasileiro. Mercado esse que conta com mais de 105 milhões de jogadores online, cerca de 13 mil pessoas trabalhando na área, além de mais de 1000 empresas relacionadas a jogos, se estabelecendo como o quinto maior mercado global.
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