Cidade de Deus lidera lista dos melhores filmes brasileiros do século 21, segundo jornal O Globo
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Cidade de Deus lidera lista dos melhores filmes brasileiros do século 21, segundo jornal O Globo

Ranking reúne a opinião de 117 cineastas nacionais

O clássico Cidade de Deus, de 2002, dirigido por Fernando Meirelles, foi eleito o melhor filme brasileiro do século 21 por uma seleção de 117 cineastas consultados pelo jornal O Globo. A produção encabeça um levantamento que reuniu os 50 títulos mais relevantes do cinema nacional nos últimos 25 anos, segundo nomes influentes da indústria.

A escolha foi justificada por profissionais como o diretor Carlos Saldanha (“A Era do Gelo”), que destacou: “Com direção e montagem impecáveis, atuações marcantes e uma brasilidade pulsante, Cidade de Deus atravessou fronteiras e transformou a forma como o cinema brasileiro é visto no mundo.”

Na segunda colocação aparece Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o primeiro da história brasileira. Para Meirelles, que comentou o impacto da obra do colega, o longa “é o filme certo na hora certa. Lembra a quem tem menos de 50 anos e andou pedindo intervenção militar o que significa ser privado de democracia.”

A pesquisa inclui desde veteranos como Bruno Barreto, Anna Muylaert, Jorge Furtado e Heitor Dhalia, até nomes com passagens entre atuação e direção, como Lázaro Ramos, Selton Mello, Leandra Leal e Caio Blat.

Veja abaixo o Top 10 dos filmes brasileiros mais importantes do século 21, de acordo com a votação:

  1. Cidade de Deus – Fernando Meirelles (2002)
  2. Ainda Estou Aqui – Walter Salles (2024)
  3. O Som ao Redor – Kleber Mendonça Filho (2012)
  4. Que Horas Ela Volta? – Anna Muylaert (2015)
  5. Edifício Master – Eduardo Coutinho (2002)
  6. Madame Satã – Karim Aïnouz (2002)
  7. Jogo de Cena – Eduardo Coutinho (2007)
  8. Cinema, Aspirinas e Urubus – Marcelo Gomes (2005)
  9. Marte Um – Gabriel Martins (2022)
  10. Bicho de Sete Cabeças – Laís Bodanzky (2000)

A lista completa foi publicada pelo jornal O Globo.

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Resultado de uma experiência alquímica que envolvia gibis, discos e um projetor valvulado. Editor-chefe, crítico, roteirista, nortista e traficante cultural.