Adorável Clichê, Catto, Pluma
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Dia Mundial do Rock | Conheça 7 discos da nova cena do rock nacional

Nos últimos anos, no dia mundial do rock sempre volta a tona a discussão em torno da crença de que o rock morreu. De fato, o rock já não tem mais a mesma relevância e o alcance que ele tinha no mainstream a 20 anos atrás, porém muitos artistas estão lançando trabalhos importantes, originais e aclamados no gênero, principalmente no Brasil, onde a nova cena do rock nacional traz alguns dos nomes mais interessantes do cenário pop atual. Veja a seguir a nossa lista com sete discos de alguns deles.

Adorável Clichê – ‘Sonhos Que Nunca Morrem’

Adorável Clichê
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O segundo e mais recente trabalho de estúdio da banda catarinense Adorável Clichê, formada por  por Gabrielle Philippi (voz e guitarra), Marlon Lopes (guitarra e voz), Gabriel Geisler (baixo) e Felipe Protski (teclado), apresenta um rock denso, de guitarras pesadas, sintetizadores e músicas que falam sobre sentimentos complexos que tocam sem pudor em vulnerabilidades, medos, inseguranças com um toque de melancolia, mas sempre de forma muito delicada e sincera.

Catto – ‘Caminhos Selvagens’

Capa de Caminhos Selvagens
Ivi Maiga Bugrimenko / Divulgação.

Este é sexto álbum e o primeiro inteiramente autoral da cantora e compositora gaúcha. E aqui, vemos ela mais entregue do que nunca em oito faixas altamente confessionais e autobiográficas que promovem uma catarse com drama e paixão ao expor experiências amorosas conflituosas em canções intensas, traduzidas em um rock com tons orquestrais, referências pop e melodias tocantes. É  um repertório poderoso que emociona de imediato e se destaca como uma das grandes obras do ano.

Jambu – ‘Manauero’

Jambu
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A banda amazonense formada por Yasmin Costa, Gabriel Mar, Roberto Freire e Gustavo Pessoa lançou este ano o seu segundo álbum que combina o rock com diversos elementos e sons da música do norte do Brasil. O resultado é um misto de pop latino, reggae e rock que ficam na cabeça desde a primeira audição e criam um clima delicioso que se equilibra entre letras políticas e temas mais leves e descontraídos.

Jovens Ateus – ‘Vol.1’

Jovens Ateus
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Guto Becchi (voz), Fernando Vallim (guitarra), João Manoel Oliveira (guitarra), Bruno Deffune (baixo) e Antônio Bresolin (bateria eletrônica e sintetizadores) formam a banda Jovens Ateus, que lançou seu álbum de estreia este ano. 11 faixas que se baseiam em referências do pós-punk e do dream pop dos anos 1980, que vão de The Smiths e New Order a Joy Division, mas sempre com os pés fincados no presente. Dentro dessa atmosfera o grupo vai apresentando letras existencialistas que refletem sobre vida, morte, medo e os desafios da vida adulta.

Pluma – ‘Não Leve a Mal’

Pluma
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Em seu álbum de estreia, lançado em 2024, o quarteto formado por Marina Reis (vocal), Diego Vargas (teclados), Guilherme Cunha (baixo) e Lucas Teixeira (bateria), apresentam um rock que é pop e ao mesmo tempo foge das convenções do gênero. São menos guitarras e mais sintetizadores, flertes com o jazz, a música eletrônica e altas doses de psicodelia. O que fica é um disco com momentos que surpreendem ao mesmo tempo que divertem e fazem dançar.

Terno Rei – ‘Nenhuma Estrela’

Capa de Nenhuma Estrela.
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Uma das principais bandas da atual cena do rock nacional, o grupo formado por Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso chega ao quinto álbum com mais segurança e maturidade do que nunca. O encontro de guitarra, baixo e bateria com sintetizadores, as referências das décadas de 1980 e 1990, as letras ora reflexivas, ora melancólicas, ora românticas seguem firmes, fortes e cada vez mais interessantes e gerando músicas com potencial radiofônico, ou trilha sonora de novela.

Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo – ‘Música do Esquecimento’

Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo
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O segundo álbum da banda paulistana formada por Sophia Chablau, Téo Serson, Theo Ceccato e Vicente Tassara, lançado em 2023, se destaca pelo amadurecimento em relação ao disco de estreia e pela alta dose de experimentação com o rock que ganha contornos psicodélicos, dançantes, com um toque de Mutantes, mas extremamente atual. As músicas com boas cargas de humor e ironia falam sobre vivências e experiências de pessoas LGBT+ sempre de forma não convencional, mas muito honesta.

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