Uma das duplas mais icônicas do rap e do empreendedorismo cultural no Brasil chega ao fim. Na sexta-feira (28), Emicida anunciou nas redes sociais o rompimento profissional com seu irmão, Fióti, pondo fim a uma parceria que começou nos anos 2000 e deu origem a projetos como a Laboratório Fantasma. A nota, publicada apenas no perfil do rapper, foi direta: “Informamos que, a partir desta data, Evandro Roque de Oliveira (Fióti) não representa mais os interesses da carreira artística de Leandro Roque de Oliveira (Emicida).”
A decisão surpreende fãs e o mercado, já que os irmãos construíram juntos não apenas uma trajetória musical, mas um legado que transcende a música. A Laboratório Fantasma, fundada por ambos, se tornou referência na promoção da cultura negra, abrangendo desde produção de discos até moda e eventos. Fióti, além de sócio, foi produtor de vários trabalhos de Emicida, incluindo o aclamado “AmarElo”, vencedor do Grammy Latino em 2020.
Juntos, os irmãos ajudaram a moldar a cena independente do rap brasileiro, com Emicida como voz principal e Fióti nos bastidores, gerindo projetos e coassinando produções. Agora, com caminhos separados, a pergunta que fica é: o que acontecerá com a Laboratório Fantasma? E como isso impactará a carreira solo do rapper, que recentemente expandiu seus horizontes para TV e literatura?
O comunicado, no entanto, não detalha os motivos da separação. A postagem, bloqueada para comentários. Fióti, por sua vez, também publicou uma nota em seu Instagram, onde disse que vai se concentrar na carreira solo e que deixará a Lab Fantasma após o show de Drik Barbosa no Lollapalooza 2025.
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