Amores reais por trás das câmeras
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Especial | Amores reais por trás das câmeras: casais que se formaram em sets de filmagem

Sabe quando você assiste a um filme ou série e pensa: “não é possível, essa química aqui é real”? Pois às vezes… é mesmo.

Entre um take e outro, um olhar demorado na marcação de cena ou uma risada entre repetições de roteiro, o amor acontece  fora do script. Seja nos bastidores de um romance, um drama, uma comédia ou até de uma luta de espada, muita gente se apaixonou de verdade enquanto interpretava personagens apaixonados.

E se tem uma coisa mais irresistível do que shippar casal fictício, é saber que o casal se pegou de verdade fora da telinha. E aqui não tem só casal hollywoodiano padrão não. O amor não tem cor, nem nacionalidade, nem gênero, e esse especial prova isso. Tem casal asiático, casal negro, casal latino, casal inesperado e casal que fez a galera surtar nas redes. Bora?

Lee Bo Young e Ji Sung — o casal realeza do K-drama

Eles se conheceram em 2004, nas gravações do K-drama “Save the Last Dance for Me” (2004). Na época, Ji Sung já era um nome forte, e Lee Bo Young ainda estava começando. Mas não teve ego, nem estrelismo. Só afinidade real.

O namoro demorou a ser revelado, mas quando assumiram, viraram queridinhos da Coreia. Casaram em 2013 e têm dois filhos. E o mais fofo? Eles continuam se apoiando publicamente, elogiando o trabalho um do outro e provando que casal de dorama na vida real existe SIM.

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Tessa Thompson e Taika Waititi (e Rita Ora também!) — o trisal da Marvel

Taika e Tessa se conheceram no set de “Thor: Ragnarok” (2017). Não, eles não formam um casal “oficial”, mas as fotos que rodaram o mundo em 2021, com os dois trocando carícias ao lado de Rita Ora, namorada de Taika, deixaram todo mundo em êxtase com a liberdade do trio.

Taika e Rita casaram em 2022, mas Tessa continua sendo parte da amizade poderosa (e carinhosa) desse trio que basicamente redefiniu o conceito de bastidores “família Marvel”. É sobre amor, afeto e zero caretice.

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Zendaya e Tom Holland — da fofoca ao casal real oficial

Eles negaram por ANOS. Mesmo com a química em “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (2017) explodindo em todas as cenas, Zendaya e Tom Holland juravam que eram só “bons amigos”. A internet nunca acreditou  e estava certa.

Em 2021, fotos dos dois se beijando num carro em Los Angeles confirmaram o que todo mundo já shippava. Desde então, viraram o casal mais protegido do universo Marvel (e da internet). Discretos, talentosos, estilosos e visivelmente apaixonados. Aquele casal que dá orgulho de shippar desde o começo.

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Lupita Nyong’o e Janelle Monáe (rumor quente que a gente ama)

Esse nunca foi confirmado oficialmente, mas os boatos começaram no set de “Pantera Negra” (2018), onde Janelle estava sempre presente nos bastidores, mesmo sem estar no elenco. Lupita já falou em entrevistas que Janelle “irradia charme” e que elas se tornaram muito próximas. MUITO próximas.

Mesmo que não sejam (ou não tenham sido) um casal de verdade, esse duo representa afeto, apoio e beleza negra poderosa demais pra passar batido. E, sinceramente, o shipper vive.

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Penélope Cruz e Javier Bardem — química espanhola de milhões

Eles se conhecem desde os anos 90, mas foi no filme “Vicky Cristina Barcelona” (2008), dirigido por Woody Allen, que a coisa pegou fogo de vez. No filme, eles vivem um casal explosivo, e fora das câmeras também.

Penélope e Javier são hoje um dos casais mais sólidos do cinema europeu. Já atuaram juntos várias vezes e sempre mostram que a parceria vai além das falas decoradas. A química? É de verdade. E dá gosto de ver.

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Tang Wei e Kim Tae Yong — amor sino-coreano

Tang Wei, atriz chinesa famosa pelo polêmico “Desejo e Perigo” (2007), conheceu o diretor sul-coreano Kim Tae Yong durante as gravações do filme “Late Autumn” (2010). Ela era a protagonista; ele, o diretor. Mas o romance só começou anos depois, longe do set.

 m 2014, eles casaram numa cerimônia discreta e hoje vivem entre a Coreia do Sul e a China. É um daqueles romances que quebram barreiras culturais, idiomáticas e mostram que o amor do cinema pode, sim, sair das páginas do roteiro.

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Natalie Portman e Benjamin Millepied — amor entre cenas e coreografias

Tá, não é um casal de co-protagonistas, mas é amor de bastidor: Benjamin foi o coreógrafo de “Cisne Negro” (2010), e foi ali que ele e Natalie Portman se conheceram. A química foi tanta que engataram um relacionamento durante as filmagens, e se casaram pouco tempo depois.

Eles têm dois filhos e, apesar dos rumores de crise nos últimos anos, continuam como um dos casais mais elegantes (e artísticos) do mundo do cinema. Dança, drama, Oscar e romance…tudo junto.

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Foto: reprodução/CNN

Daniel Kaluuya e Amandla Crichlow — casal discreto e poderoso

Daniel, que brilhou em “Corra!” (2017) e “Judas e o Messias Negro” (2021), conheceu Amandla Crichlow nos bastidores da produção. Ela não era atriz principal, mas trabalha no cinema como produtora e consultora. O romance é discreto, mas poderoso.

Eles formam um casal negro de peso na indústria, mesmo longe dos holofotes. E provam que o amor pode florescer entre planilhas de produção e reuniões de roteiro. E que black excellence também ama em silêncio.

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Hyun Bin e Son Ye Jin — casal de dorama que virou realidade

Se você assistiu “Pousando no Amor (Crash Landing on You)” (2019), sabe que a química entre Ri Jeong Hyeok e Yoon Se Ri era ABSURDA. O que ninguém esperava é que Hyun Bin e Son Ye Jin estivessem apaixonados fora das câmeras também.

Depois do fim da série, em 2021, os dois anunciaram que estavam juntos, e o mundo parou. Em 2022, casaram em uma cerimônia mega chique e viraram o casal real mais amado da Coreia. Até hoje, o fandom ainda surta com cada foto juntos. E com razão.

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Foto: reprodução/soompi

Kristen Stewart e Dylan Meyer — de bastidores a noivado

As duas se conheceram numa gravação em 2013, mas só se reencontraram anos depois. Dylan é roteirista, e Kristen já declarou em entrevistas que se apaixonou praticamente no primeiro reencontro. Em 2021, anunciaram o noivado.

Não é casal que se conheceu num set, mas é casal de bastidor real, queer, poderoso e sem medo de ser feliz. Um lembrete de que amor nos bastidores do cinema também pode ser livre, moderno e fora do padrãozinho hollywoodiano.

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Foto: reprodução/novelando

Park Shin Hye e Choi Tae Joon — amor longe dos holofotes

 Ela, estrela de K-dramas como “The Heirs” (2013) e “Pinocchio” (2014). Ele, ator carismático de produções como “So I Married an Anti-Fan” (2021). Os dois se conheceram na faculdade de artes e seguiram amigos por anos. Mas em 2017, a amizade virou amor, e o casal assumiu publicamente.

Casaram em 2022 e têm um filho. Discretos, sem polêmicas, mas sempre fofos em aparições públicas. Um casal que parece saído de um K-drama soft e que prova que o amor pode crescer na base da parceria.

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Foto: reprodução/soompi

Angelina Jolie e Brad Pitt — o casal que incendiou o mundo

Polêmico? Muito. Mas é impossível deixar de fora. “Sr. & Sra. Smith” (2005) foi literalmente o set onde Angelina e Brad se apaixonaram. Ele ainda era casado com Jennifer Aniston, o que gerou uma das maiores fofocas da história das celebridades.

Foram mais de 10 anos juntos, seis filhos (biológicos e adotivos), filmes em parceria e uma separação conturbada que virou novela. Mas por um tempo, eles foram o casal mais poderoso (e bonito) de Hollywood.

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Foto: reprodução/hollywood reporter

Michelle Yeoh e Jean Todt — amor improvável e duradouro

Ela, atriz asiática que virou símbolo de poder no cinema de ação e, mais recentemente, no multiverso de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (2022). Ele é executivo da Fórmula 1. Se conheceram em 2004, e desde então, ficaram juntos, mas sem pressa para casar. Só oficializaram a união em 2023, quase 20anos depois.

Nem todo mundo sabe, mas o relacionamento foi construído longe dos holofotes. E provou que amor não tem tempo, nem roteiro pronto.

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Foto: reprodução/soompi

O que essas histórias têm em comum? São provas vivas de que o amor não tá só nas falas de um roteiro bem escrito.. às vezes, ele nasce no improviso, no intervalo do café, na repetição da mesma cena mil vezes.  E o melhor: cada vez mais esses romances refletem a diversidade real do mundo com casais queer, inter-raciais, asiáticos, negros, latinos, e tudo mais que a gente precisa ver dentro e fora das telas.

Porque, sim, o amor existe. Mas quando ele acontece nos bastidores, é sempre um pouco mais cinematográfico.

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Jornalista e formada em Cinema, apaixonada por cultura asiática e por contar histórias. Provavelmente já assisti tanto aos filmes do Adam Sandler que poderia atuar em qaulquer um sem precisar de roteiro.