O renomado ator Gene Hackman, ícone do cinema americano e vencedor de dois Oscars, foi encontrado morto ao lado de sua esposa, a pianista Betsy Arakawa, em sua casa em Santa Fé, Novo México, nesta quinta-feira (27). De acordo com as autoridades do Condado de Santa Fé, não há suspeita de crime, mas a causa exata das mortes ainda não foi determinada. A investigação segue em andamento.
Hackman, que tinha 95 anos era conhecido por sua carreira extensa e versátil, com mais de 80 filmes em seu currículo. Ele conquistou o Oscar de Melhor Ator por sua atuação como o detetive Jimmy “Popeye” Doyle em “Operação França” (1971) e o de Melhor Ator Coadjuvante por interpretar o xerife Little Bill Daggett em “Os Imperdoáveis” (1992). Sua presença marcante em cena e sua habilidade de transitar entre papéis dramáticos e cômicos o consagraram como um dos grandes nomes de Hollywood.
Nascido em 1930, Hackman começou sua carreira no início dos anos 1960 e rapidamente se destacou com seu papel em “Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas” (1967), que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar. Ao longo das décadas, ele interpretou personagens icônicos, como o vilão Lex Luthor em “Superman” (1978) e o agente do FBI Rupert Anderson em “Mississippi em Chamas” (1988). Sua última atuação no cinema foi na comédia “Bem-vindo a Mooseport” (2004), após a qual decidiu se aposentar, afirmando que os papéis oferecidos não condiziam mais com sua idade.
Hackman era casado com Betsy Arakawa desde 1991. O casal vivia uma vida tranquila longe dos holofotes em Santa Fé. O ator teve três filhos de seu primeiro casamento com Faye Maltese, falecida em 2017. Sua morte, assim como a de sua esposa, chocou fãs e colegas de profissão, que relembram sua contribuição inestimável para o cinema.
A polícia local não divulgou detalhes sobre as circunstâncias das mortes, mas reforçou que não há indícios de crime. Enquanto a investigação continua, o legado de Gene Hackman permanece vivo através de suas obras, que continuam a inspirar gerações de cineastas e espectadores.
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