Após saber que “Freckleface Strawberry”, livro infantil de sua autoria, foi banido, pelo governo Trump, de escolas nos EUA, em medida que visa a “revisão” da biblioteca de escolas administradas pelo Departamento de Defesa; a atriz Julianne Moore se manifestou sobre o assunto em suas redes sociais, deixando claro seu choque com a censura.
“É um grande choque para mim saber que meu primeiro livro, ‘Freckleface Strawberry’, foi banido pelo governo Trump de escolas administradas pelo Departamento de Defesa”, iniciou a atriz de Longe do Paraíso (2002).
“‘Freckleface Strawberry’ é uma história semiautobiográfica sobre uma menina de sete anos que não gosta de suas sardas, mas eventualmente aprende a viver com elas quando percebe que é diferente ‘como todo mundo’. É um livro que escrevi para meus filhos e para outras crianças para lembrá-los de que todos nós lutamos, mas somos unidos por nossa humanidade e nossa comunidade”, escreveu a atriz.
Segundo o jornal The Guardian, um memorando emitido pelo Departamento de Defesa circulou nas escolas do Pentágono, onde estudam filhos de militares, suspendendo todo o acesso aos livros da biblioteca por uma semana enquanto as autoridades conduziram uma “revisão de conformidade”. A revisão busca retirar obras “potencialmente relacionadas à ideologia de gênero ou tópicos discriminatórios da ideologia da equidade”. Um “pequeno número de itens” teria sido identificado e estava sendo mantido para “revisão posterior”.
“Não posso deixar de me perguntar o que há de tão controverso neste livro ilustrado que fez com que fosse proibido pelo governo dos EUA”, continuou Juliane Moore. “Estou realmente triste e nunca pensei que veria isso em um país onde a liberdade de expressão é um direito constitucional”, completou. Ainda não se sabe se a obra da atriz foi selecionada para revisão posterior ou para retirada.
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