Missão Impossível | As cenas mais ‘impossíveis’ de Ethan Hunt

Manobras insanas, perseguições eletrizantes e momentos sufocantes

Tom Cruise redefiniu o cinema de ação com suas façanhas inacreditáveis na franquia Missão Impossível. Enquanto muitos astros se apoiam em dublês e efeitos visuais, Cruise opta por arriscar o próprio corpo em cenas reais. Portanto, não é surpresa vê-lo escalar o prédio mais alto do mundo ou lutar sobre um trem em movimento, tudo sem recorrer a truques de câmera.

Missão Impossível se consolidou como o padrão ouro das acrobacias em Hollywood ao longo de mais de duas décadas. Assim, decidimos relembrar as sequências mais insanas da franquia, focando na improbabilidade humana de realizá-las. Em outras palavras, quanto mais perto Cruise esteve de ultrapassar seus limites físicos, maior será o destaque da cena.

Além disso, com Missão Impossível: Acerto de Contas Final nos cinemas, já sabemos que o longa é mais uma entrada explosiva na série. No entanto, mesmo que esse seja o capítulo final, Cruise já deixou claro: continuará fazendo filmes de ação até os 100 anos. Desse modo, enquanto aguardamos os saltos de fé geriátricos do astro, revisitamos as acrobacias que o transformaram em lenda.

Pendurado no teto em “Missão Impossível”

Nenhuma lista sobre acrobacias da franquia Missão Impossível estaria completa sem mencionar a cena que deu origem ao legado de Ethan Hunt nas telonas. Portanto, mesmo que existam feitos mais arriscados ao longo da saga, a sequência em que Hunt fica pendurado no teto continua sendo a mais icônica de todas.

Essa cena, presente no primeiro filme da série, não exige explosões nem saltos impossíveis. No entanto, é exatamente a ausência de barulho, de movimentos bruscos ou efeitos exagerados que a torna inesquecível. Uma gota de suor caindo poderia ter colocado tudo a perder. Um espirro teria comprometido toda a missão. Desse modo, o que vemos é uma tensão pura, construída com sutileza e precisão.

Além disso, essa sequência marcou o último respiro de realismo dentro da franquia, antes que ela mergulhasse de vez na grandiosidade das cenas subsequentes. Assim, mesmo sem riscos visíveis de morte, ela permanece como um exemplo de como o suspense e a fisicalidade podem funcionar juntos de maneira brilhante em Missão Impossível.

Escalada Mortal em Dead Horse Point em “Missão Impossível 2”

Enquanto muitos tiram férias para descansar à beira-mar, Ethan Hunt escolheu desafiar a morte nas alturas. Na abertura de Missão Impossível 2, ele aparece escalando livremente as imensas falésias de Dead Horse Point, sem dispositivos, sem missão — apenas ele e as rochas desérticas, a milhares de metros do chão.

Assim, a cena estabelece de forma poderosa quem é esse personagem: alguém que sente prazer em testar os próprios limites. Vemos Hunt enfiar os joelhos em fendas estreitas e, em um momento de tirar o fôlego, inclinar o corpo para trás apenas para reaplicar giz nas mãos. Portanto, mesmo sem uma ameaça direta, o risco é palpável.

Embora o escorregão dramático tenha sido feito por um dublê, Tom Cruise escalou realmente as paredes do cânion com cordas de segurança, que foram digitalmente removidas na pós-produção. Isso não diminui a façanha. Pelo contrário, reforça o comprometimento extremo do ator com as acrobacias que definem Missão Impossível.

No entanto, vale destacar que, apesar dessa sequência memorável, o segundo filme da saga é frequentemente apontado como um dos mais fracos da franquia. Ainda assim, essa cena se destaca como uma das mais ousadas — e um exemplo claro do quanto Cruise transforma ação em espetáculo, mesmo quando a história deixa a desejar.

A luta no trem em “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte Um”

Realizar cenas de ação em motocicletas ou no alto de uma ópera já exige coragem. No entanto, lutar no topo de um trem em alta velocidade eleva o desafio a outro patamar. Em Missão Impossível – Acerto de Contas Parte Um, Ethan Hunt encara um combate brutal, pulando entre vagões, desviando de placas de sinalização e se segurando por um fio enquanto o trem avança a 96 km/h.

Desse modo, o filme entrega uma das acrobacias mais intensas da franquia Missão Impossível. O mais impressionante não é apenas o risco visível — mas o fato de Tom Cruise realmente estar lá, em cima de um trem em movimento, enfrentando ventos, instabilidade e gravidade. Nada de tela verde. Apenas atores, um veículo real e muita adrenalina.

Além disso, a coreografia de luta se mantém afiada. Mesmo em meio a um cenário caótico, os movimentos são precisos e intensos, trazendo a fisicalidade que se tornou marca registrada da saga. Cada tropeço e deslize parece real porque é real. Os próprios Cruise e Esai Morales executaram a cena em um trem construído especialmente para o filme, que correu em trilhos reais durante as filmagens.

Portanto, essa sequência não apenas emociona, mas também simboliza o compromisso inabalável da franquia com o espetáculo prático e autêntico. Missão Impossível continua a redefinir o que é possível em termos de ação no cinema moderno — e esta cena de luta sobre trilhos é mais uma prova disso.

O salto de moto mais insano da franquia em “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte Um”

Em Missão Impossível – Acerto de Contas Parte Um, Tom Cruise realiza o que muitos consideram a maior façanha da história do cinema: um salto de moto de um penhasco seguido de uma queda livre. Antes de pular, até Ethan Hunt hesita por um instante — e isso diz muito sobre o perigo envolvido.

Além disso, o silêncio que acompanha o salto intensifica o impacto. O público prende a respiração enquanto vê Cruise se transformar em um ponto minúsculo diante do abismo. A fotografia amplifica a sensação de risco, reforçando a ousadia dessa cena.

Portanto, mesmo sem explosões ou lutas, essa acrobacia resume perfeitamente o espírito de Missão Impossível: ir além dos limites do corpo e da lógica para entregar momentos inesquecíveis.

Prendendo a respiração por seis minutos em “Missão Impossível – Nação Secreta”

Em Missão Impossível – Nação Secreta, Tom Cruise foi além dos limites do corpo humano ao prender a respiração por impressionantes seis minutos para gravar uma única cena. Na sequência, Ethan Hunt mergulha em uma câmara submersa para trocar cartões-chave de segurança, desviando de braços mecânicos enquanto lida com a falta de oxigênio.

Portanto, o feito vai muito além da atuação. Cruise não apenas permaneceu debaixo d’água por tempo suficiente para comprometer a função cerebral de uma pessoa comum — ele ainda executou movimentos complexos durante a gravação. Na época, esse marco de seis minutos foi considerado o mais longo já registrado em uma produção de Hollywood.

Salto HALO em “Missão Impossível – Efeito Fallout”

Em Missão Impossível – Efeito Fallout, Tom Cruise realiza um salto HALO (High Altitude Low Opening) em uma das cenas mais vertiginosas da franquia. A queda livre não apenas dura mais do que o comum nos cinemas, como também exige precisão absoluta. Enquanto Ethan Hunt mergulha dos céus, ele precisa alcançar August Walker (Henry Cavill) em pleno ar, tudo isso com o pôr do sol servindo de pano de fundo para uma das imagens mais marcantes do filme.

Desse modo, o salto combina ação e beleza cinematográfica, exigindo que Cruise atue com emoção mesmo durante uma manobra extremamente perigosa. Missão Impossível mais uma vez eleva o padrão das acrobacias realistas, ao mostrar um ator que não apenas interpreta — ele salta realmente de aviões a mais de 7.600 metros de altura.

Pendurado na lateral de um avião em “Missão Impossível: Nação Secreta”

Logo nos primeiros minutos de Missão Impossível: Nação Secreta, Ethan Hunt já desafia a lógica — e a gravidade. A icônica cena mostra Hunt literalmente pendurado na lateral de um avião em plena decolagem, a mais de 1.500 metros de altura. Com o rosto sendo praticamente arrancado pelo vento, Tom Cruise executa mais uma acrobacia insana sem o uso de dublês.

Além disso, o momento se destaca pelo suspense construído sem cortes de câmera, aumentando o impacto visual e emocional da sequência. Não há truques digitais: Cruise realmente se agarrou à porta do avião, e repetiu a façanha impressionantes oito vezes até conseguir a tomada perfeita. Missão Impossível continua, assim, a redefinir os limites entre ficção e realidade com cenas que desafiam até os mais experientes astros de ação.

Escalando o Burj Khalifa em “Missão Impossível Protocolo Fantasma”

Em Missão Impossível: Protocolo Fantasma, Tom Cruise entrega uma das cenas mais impressionantes da história do cinema de ação. Ethan Hunt escala o Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, com 825 metros de altura. Portanto, quando ele precisa subir do 130º ao 134º andar com nada além de luvas adesivas — que ainda por cima falham —, a tensão se torna palpável.

Além disso, a cena mostra Cruise correndo pelas janelas e balançando de um andar a outro, tudo com o vasto deserto de Dubai à sua volta. Sem superpoderes, sem cordas visíveis, e com apenas sua força física, ele desafia o impossível. Desse modo, Missão Impossível transforma um simples deslocamento vertical em um espetáculo cinematográfico eletrizante.

A sequência não é o clímax do filme, no entanto, permanece como o momento mais marcante da produção. As tomadas aéreas dão a sensação real de vertigem, e por um instante, mesmo sabendo que Cruise sobreviveu para promover o filme, você realmente acredita que Ethan Hunt pode cair a qualquer momento.

Perseguição de Helicóptero em “Missão Impossível – Efeito Fallout”

Tom Cruise, no papel de Ethan Hunt, realiza uma sequência eletrizante de perseguição de helicóptero em Efeito Fallout. Ele assume o controle da aeronave e, com habilidade extrema, desvia de montanhas enquanto executa uma espiral descendente de 360 graus. Portanto, ao pilotar perigosamente próximo ao solo, Ethan desafia a morte ao levantar o helicóptero no momento exato para evitar a queda.

Além disso, essa manobra ousada não é apenas um show de adrenalina; ela serve a um objetivo crucial. Enquanto pilota, Ethan persegue o agente genocida August Walker, que tenta ativar um detonador nuclear. Assim, Hunt precisa impedir que Walker use um dos dois dispositivos para detonar bombas de plutônio e contaminar o abastecimento de água de um terço da população mundial.

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