A atriz Diane Ladd morreu aos 89 anos na segunda-feira, dia 3. A veterana apareceu em mais de 200 produções, entre filmes e programas de televisão, e foi indicada três vezes ao Oscar e ao Emmy. A mãe de Laura Dern ainda tinha um Globo de Ouro e um BAFTA, ambos por sua atuação em Alice Não Mora Mais Aqui, de Martin Scorsese. A causa da morte foi uma fibrose pulmonar idiopática – desde 2018 ela enfrentava problemas respiratórios
Ladd começou atuar aos 18 anos, trabalhando no palco e cinema. Seu primeiro trabalho de maior destaque foi “The Wild Angels” (1966), clássico dos chamados “filmes de motoqueiros” estrelado por Peter Fonda. No filme, ela contracenou ao lado de Bruce Dern, seu então marido, com quem teve duas filhas. A primeira morreu afogada em um acidente com apenas 18 meses. A segunda se tornaria uma das grandes atrizes de Hollywood: Laura Dern.
Alice Não Mora Mais Aqui
O ano de 1974 foi importante na carreira da atriz. Além de aparecer em “Chinatown“, de Roman Polanski, Diane conquistou o importante papel de “Flo” em “Alice Não Mora Mais Aqui, o primeiro filme de Martin Scorese após o sucesso de “Caminhos Perigosos” (1973).
A performance lhe valeu uma indicação ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante. Curiosamente, ele ganharia o Golden Globe em 1980 por seu trabalho na sitcom “Alice“, baseada no filme, onde novamente fez o papel de uma garçonete amiga da protagonista.
Mãe e Filha juntas no Oscar
Diane Ladd trabalhou diversas vezes ao lado de sua filha Laura. As duas foram vistas juntas em “Coração Selvagem” (1990), de David Lynch e, no ano seguinte, em “As Noites de Rose“, por ambos ela foi mais uma vez indicada ao Oscar de coadjuvante.
Laura ainda concorreu como atriz principal pelo segundo longa, o que fez delas a primeira dupla mãe-filha a ser indicada ao prêmio pelo mesmo filme e também no mesmo ano.
Laura e Diane dividiriam a cena no último filme dirigido por Lynch para o cinema, “Inland Empire” (2006) e, mais tarde, na série “Enlightment” (2011-2013).
Diane ladd ainda foi vista em filmes como “Segredos do Poder” (1998) “28 Dias” (2000) e “Joy: Em Nome do Sucesso” (2015)
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