Os Mutantes e banda Magníficos eternizaram a beleza de Alain Delon em canções

Os Mutantes e banda Magníficos eternizaram a beleza de Alain Delon em canções

Ator morreu no último domingo (18), aos 88 anos

Sex symbol dos cinemas dos anos 1960 a 1980, o ator francês Alain Delon inspirou arte mundo afora, inclusive no Brasil ficou registrado em duas canções de gêneros e épocas diferentes. O astro da sétima arte faleceu no domingo (18), aos 88 anos.

‘Se eles são bonitos, sou Alain Delon’

Delon teve a soberania estética exposta neste verso da balada lançada pelo grupo paulistano d’Os Mutantes no álbum “Mutantes e seus cometas no país dos Baurets” (1972), na música “Balada do Louco“, composição de Arnaldo Baptista e Rita Lee.

O ator é citado no verso “Se eles são bonitos/sou Alain Delon”, referindo a beleza do francês como algo que o bonito.

A música que é, na verdade, uma grande ode a persona de Arnaldo, cujo anos depois fora internado algumas vezes e “diagnosticado” como louco, se tornou um clássico da música brasileira, principalmente na versão interpretada por Ney Matogrosso.

O Homem Ideal

Se na época da composição da Balada do Louco o astro francês fazia sucesso entre os fãs de cinema alternativo, em 1998, quando a banda de forró Magníficos lançou “O Homem Ideal”, Delon, já não estava tão presente nos cinemas, mas sua fama de galã virou uma marca para além do tempo.

Interpretada pela formação clássica da banda Magníficos, com Walkyria Santos, Neno e Luciene Melo, a música, que está no álbum “Fonte de Desejos” fala que toda mulher tem o direito de achar um “homem ideal”, “romântico” e “que a ame de verdade”, a canção fala que “não precisa ser um Alain Delon”. Nesse caso, está referindo que beleza não torna um homem ideal.

Uma estrela se apaga

O ator Alain Delon morreu no domingo (18), em sua casa em Douchy, cidade a 130 quilômetros de Paris. Conforme comunicado de seus filhos enviado à agência AFP que ele morreu tranquilamente em sua casa.

Leia também:

Resultado de uma experiência alquímica que envolvia gibis, discos e um projetor valvulado. Editor-chefe, crítico, roteirista, nortista e traficante cultural.