A franquia Assassin’s Creed finalmente abraça um dos cenários mais aguardados pelos fãs: o Japão Feudal. Após uma longa espera, diversos adiamentos e polêmicas ao longo do desenvolvimento, Assassin’s Creed Shadows finalmente vê a luz do dia. O novo título da Ubisoft chega, portanto, cercado de grande expectativa, trazendo uma ambientação inédita e promessas de inovação para a franquia.
Graças a uma chave cedida pela Ubisoft Brasil, tive a oportunidade de explorar o jogo por algumas horas e, com base nessa experiência inicial, trago minhas primeiras impressões sobre essa nova jornada no universo de Assassin’s Creed.
Furtividade vs. Força
Ao iniciar minha jornada em Assassin’s Creed Shadows, fui apresentado aos dois protagonistas jogáveis: Naoe, uma shinobi ágil e furtiva, e Yasuke, um samurai imponente e brutal. Após avançar até certo ponto da história, é possível alternar entre eles a qualquer momento, com uma transição fluida.
Essa mecânica permite explorar diferentes estilos de jogo, oferecendo mais liberdade na abordagem de combates, missões e exploração.
No combate, algo que me chamou atenção foi o contraste marcante entre os estilos dos protagonistas. Naoe, como uma assassina ninja, prioriza a furtividade, o parkour ágil e ataques rápidos, utilizando kunais, bombas de fumaça e sua lâmina oculta para eliminar inimigos sem ser detectada.
Já Yasuke adota uma abordagem brutal e direta, confiando em sua força avassaladora para esmagar adversários com golpes pesados e devastadores. Essa dualidade oferece uma experiência de combate dinâmica e adaptável a diferentes situações.
Como as estações mudam o jogo
A ambientação de Shadows impressiona desde os primeiros instantes, com cenários meticulosamente detalhados que recriam o Japão Feudal de forma imersiva e realista. Além disso, cada vila, castelo e floresta transborda vida, com NPCs que reagem dinamicamente aos eventos ao seu redor. Como resultado, o mundo se torna ainda mais envolvente, proporcionando uma experiência de exploração rica e autêntica.
Além disso, a Ubisoft implementou um sistema de estações que impacta não apenas a estética do mundo, mas também a jogabilidade. No inverno, por exemplo, os rastros deixados na neve podem revelar sua posição aos inimigos, enquanto rios e lagos congelados bloqueiam rotas que antes poderiam ser usadas para infiltração.
Essas mudanças acrescentam uma camada extra de estratégia, tornando a exploração ainda mais envolvente e desafiadora.
Japão Vivo
A Ubisoft é reconhecida por criar mundos ricos e deslumbrantes, e Shadows não foge à regra. A exploração é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes do jogo. Durante minha jornada, pude encontrar atividades secundárias, NPCs interativos e segredos ocultos à espera de serem descobertos.
O ciclo dinâmico de estações não só transforma a paisagem, mas também impacta a movimentação, a interação com o ambiente, os oponentes e os NPCs, exigindo que eu me adaptasse constantemente às mudanças climáticas e aos efeitos que elas têm no mundo.
Além disso, a Ubisoft apostou em uma recriação autêntica do Japão Feudal, trazendo cidades, aldeias e templos históricos meticulosamente detalhados. Esse compromisso com a fidelidade histórica torna a exploração ainda mais imersiva e recompensadora, convidando os jogadores a se perderem nesse mundo fascinante e dinâmico.
Até o momento, Assassin’s Creed Shadows é um dos títulos mais ambiciosos da franquia, combinando a nostalgia da furtividade clássica dos primeiros jogos com as inovações das mecânicas modernas das versões mais recentes da série, além de um mundo aberto vasto e detalhado.
O combate diversificado entre Naoe e Yasuke, aliado à imersão proporcionada pelo sistema de estações e pela recriação fiel do Japão Feudal, fazem deste jogo um dos lançamentos mais aguardados pelos fãs de Assassin’s Creed. Fique ligado para a nossa review completa, com todos os detalhes sobre Shadows!
Assassin’s Creed Shadows foi lançado na quinta-feira (20) e está disponível para PlayStation 5, Xbox Series S|X e PC.
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