Em entrevista ao Los Angeles Times em 2022, Quentin Tarantino, um dos mais aclamados diretores e cineastas de Hollywood, já revelou não possuir muito apreço pelo gênero de super-heróis e não demonstrou interesse em encabeçar filmes para Marvel ou DC.
Há mais de uma década, porém, Tarantino compartilhou em vídeo uma análise dos seus vinte filmes favoritos lançados entre 1992 e 2009. No topo da lista, ele colocou “Batalha Real“, destacando-o então como sua maior escolha. No entanto, entre os demais, um dos que mais chamou atenção foi “Corpo Fechado”, de M. Night Shyamalan, considerado um dos mais populares e influentes filmes de super-heróis.
“Eu realmente acho que eles fizeram um desserviço a si mesmos, porque você pode dividir o enredo do filme em uma frase. Eu acho que teria sido muito mais intrigante do que a campanha de marketing deles, que é basicamente, ‘E se o Superman estivesse aqui na Terra e não soubesse que ele era o Superman? ‘ É sobre isso que o filme é, mas você não sabe até assisti-lo. Corpo Fechado é uma das obras-primas do nosso tempo“; opinou assim Quentin Tarantino.
Vale destacar que, no lançamento, “Corpo Fechado” gerou uma recepção mista, com um certo ar de decepção em torno de seu desempenho financeiro. O longa arrecadou então cerca de 248 milhões de dólares, um valor considerável, mas bem abaixo dos impressionantes 672 milhões conquistados por “O Sexto Sentido”, a colaboração anterior entre Bruce Willis e M. Night Shyamalan em Hollywood.
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Sobre Corpo Fechado
Lançado nos cinemas em 2000, “Corpo Fechado” (“Unbreakable” no original) é um thriller psicológico dirigido e roteirizado por M. Night Shyamalan e estrelado por Bruce Willis, Samuel L. Jackson e Robin Wright.
O filme acompanha David Dunn, único sobrevivente de um acidente de trem, que descobre habilidades sobre-humanas com a ajuda do misterioso Elijah Price. Inicialmente subestimado, o longa se tornou um marco ao abordar o conceito de super-heróis de forma realista e sombria, influenciando futuras produções do gênero.
Anos depois, Shyamalan expandiu a história com “Fragmentado” (2016) e “Vidro” (2019), transformando assim o filme na primeira parte de uma interessante trilogia de ficção científica e consolidando ainda mais o longa de 2000 como uma obra cult.
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