A Annapurna Interactive, é uma empresa bastante famosa por trazer jogos menores com propostas diferentes do que estamos habituados a ver na indústria, pensando nisso, anunciaram lá em 2020 uma nova trama, com um estilo gráfico bastante intrigante em Cartoon e que deixou aquela curiosidade no ar. Open Roads é um prato cheio para o pessoal que vive procurando experiências diferentes nos games.

Será que a experiência valeu a pena de fato? Bom, veremos agora em nosso review. Bora lá.

Agradecimento a Annapurna Interactive por nos mandar uma chave para fazer a review.

Uma aventura de mãe e filha

Desenvolvido pela Open Roads Team, responsáveis por jogos como Gone Home e Tacoma, Open Roads pode ser mais considerado uma experiência imersiva do que um jogo em si. Por que isso? Bom, o foco principal é contar a história em si do que jogar. ‘’

A trama conta com Tess Devine, uma adolescente de 16 anos, e sua mãe, Opal, se preparando para fazerem a mudança de casa. Em meio a isso, elas encontram um esconderijo com bilhetes e cartas antigas escondidas no sótão da casa. Em meio a isso, as duas decidem partir em uma viagem em busca do segredo oculto de sua família.

O ponto mais alto do jogo é a atuação das protagonistas. Para viver a Tess Devine, foi escalada a atriz Kaitlyn Dever (Ninguém vai te Salvar, Fora de Série e escalada para viver a Abby na segunda temporada de The Last of Us), e Opal é representada por Keri Russell (The Americans, A Diplomata). Ambas fizeram uma atuação excelente, encarnando o papel de ambas personagens de forma esplêndida.

A forma que a história é contada é bastante interessante, nela podemos verificar que todas as interações entre as duas foram feitas a mão, com os cenários ao fundo em 3D, dando um efeito muito legal e diferente para o jogo.

Em minha jornada toda, levei em torno de 2 horas para finalizar, ouvindo todos os diálogos que vinha pela frente. Ou seja, o jogo é bem curtinho e dá para ser apreciado em somente 1 dia tranquilamente.

Já a sua jogabilidade, nós controlamos a Tess em uma visão em primeira pessoa, interagindo com os objetos que vemos à nossa volta. Podemos procurar pistas do que está acontecendo para relembrar o passado, e isso trás um sentimento de ansiedade para explorar tudo.

Tudo que vamos fazendo durante a nossa jornada, a Tess vai anotando em seu diário, fazendo com que a gente foque bastante no que está acontecendo em nossa volta, e caso a gente perca algo da história, esse pequeno resumo no diário nos ajuda a se situar na jornada.

Uma coisa que me incomodou muito no gameplay foi a forma que os objetos são focados em nossa frente. Por exemplo, você tem 2 objetos na mesma mesa, um na esquerda e outro da direita, você vai olhar o objeto da esquerda primeiro, mas acaba passando por cima primeiro no objeto da direta, a câmera simplesmente trava e acaba irritando em alguns pontos.

Conclusão

Open Roads cumpre bem a sua proposta em ser uma experiência interativa para os jogadores, porém, o desfecho que a história leva acaba decepcionando um pouco, já que se espera muitas reviravoltas da trama, e acabamos tomando um balde de água fria em nossa cara.

A experiência é totalmente recomendada para quem curte histórias que se passam no início dos anos 2000 e quem busca por algo diferente do habituado.

Leia também:

História
7.4
Gameplay
7.1
Design
8
7.5

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