Um dos meus Mario 3D favoritos de todos os tempos sempre foi o primeiro Super Mario Galaxy. Lembro de ter jogado muito na época do Wii. Inclusive, foi o primeiro jogo do Mario em que consegui todas as 120 estrelas, e isso acabou despertando meu interesse em fazer o mesmo nos outros títulos do bigodudo.
Agora, com o anúncio do novo filme do Mario nos cinemas, ambientado no universo de Super Mario Galaxy e fazendo parte da comemoração dos 40 anos de Super Mario Bros., não poderia haver momento melhor para relançar ambos os jogos no Nintendo Switch.
Um clássico atemporal dos plataformas 3D
Lançados originalmente em 2007 e 2010, Super Mario Galaxy e Super Mario Galaxy 2 foram os títulos que melhor souberam aproveitar todos os recursos do Wii, desde o hardware até as funções do Wii Remote e Nunchuck.
No Nintendo Switch 2, onde pude testar, o jogo recebeu algumas melhorias gráficas perceptíveis. Os cenários estão ainda mais bonitos e detalhados, e certos modelos, como por exemplo os rostos dos Toads e do próprio Mario, ganharam leves aprimoramentos, mas ainda conseguimos notar alguns traços da versão original

As cutscenes, infelizmente, não tiveram o mesmo cuidado. Houve apenas uma leve suavização nas cenas, que agora rodam nativamente em widescreen. Mesmo assim, elas continuam com um visual bem legal e fica interessante de se acompanhar.
As principais melhorias
Um ponto extremamente positivo é a tradução completa para o português do Brasil, e não apenas uma tradução básica, mas uma adaptação totalmente pensada para o nosso idioma, algo que a Nintendo já vem fazendo bem em jogos como Super Mario Wonder e Mario Kart World. Nomes como Galáxia Ovorbital (Good Egg Galaxy) e Monarquia Melífera (Honeyhive Galaxy) mostram como o trabalho de localização é feito pensando no público brasileiro.

Esta versão trás uma novidade para o gameplay: o modo cooperativo Co-Star, em que o segundo jogador controla o ponteiro responsável por coletar as mini estrelas espalhadas pelo mapa. É uma proposta bem parecida com o que vimos em Donkey Kong Bananza.
Além do modo cooperativo, um modo fácil foi adicionado para os novatos chamado Modo Ajuda, onde o Mario tem mais vidas e ele recupera a energia automaticamente, sem a necessidade de pegar uma moeda no mapa.

Tivemos também as adaptações para ambos os modos de jogo. No modo portátil, o ponteiro pode ser controlado pela tela sensível ao toque, algo que eu sentia falta em outros títulos da Nintendo. Já no modo dock, é possível jogar com os Joy-Cons separados: o da mão direita controla o cursor das estrelinhas, e o sensor de movimento permite que o Mario ataque ou se lance para outras áreas usando as estrelas do mapa. Esse modo foi o que mais gostei, pois reproduz fielmente a experiência original do Wii.
Por outro lado, no modo tradicional com o Pro Controller, o cursor é controlado pelo giroscópio, o que torna a precisão mais difícil, basta mover levemente o controle em outra direção para perder o ponteiro. Ainda assim, em todos os modos, é possível recentralizá-los apertando o botão R.
Conclusão
Super Mario Galaxy 1 e 2 são clássicos atemporais e continuam sendo indispensáveis para qualquer fã do Mario. Essa coletânea é uma excelente oportunidade tanto para quem nunca jogou no Wii quanto para quem, assim como eu, quer revisitar essas verdadeiras obras-primas, agora totalmente em português, algo que o original não oferecia.
Agradecimento a Nintendo Brasil por nos enviar uma cópia para a realização do review.
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