O Governo Chinês bateu o martelo em relação a importação de filmes americanos e oficializou nesta quinta-feira (10), que reduzirá o número de produções hollywoodianas no território, em retaliação às novas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump.
Em resposta à pergunta de um repórter sobre o aumento das tarifas do governo americano, a Administração de Cinema da China (CFA), órgão que regulamenta a distribuição e cotas de filmes no país, divulgou um comunicado dizendo que a decisão dos EUA de novos impostos “inevitavelmente reduziria ainda mais a preferência do público doméstico pelos filmes americanos”. O órgão ainda complementou:
“Seguiremos as regras de mercado, respeitaremos as escolhas do público e reduziremos moderadamente o número de filmes americanos importados. A China é o segundo maior mercado cinematográfico do mundo. Sempre aderimos a um alto nível de abertura ao mundo exterior e apresentaremos excelentes filmes de demais países do mundo para atender à demanda do mercado.”
Na última terça-feira (09), fontes chinesas influentes nas redes sociais revelaram que a China estaria inclinada a banir as produções americanas de seu território, o que gerou uma grande preocupação em Hollywood, já que o mercado chinês é importantíssimo para diversas produções americanas. “Vingadores: Ultimato” e “Avatar” são grandes exemplos do poder do público chinês em Hollywood, os quais atingiram números de arrecadações bastante aproximados das bilheterias americanas. Entretanto, a redução pode marcar o fortalecimento da cultura de entretenimento local, como já foi visto com a animação “Ne Zha 2”, que faturou US$ 1,8 bilhão.
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