A 2ª temporada de The Pitt deverá abordar as consequências as novas medidas adotadas pelo presidente Donald Trump em relação ao sistema de saúde dos Estados Unidos. É o que disse o ator, roteirista e produtor Noah Wyle, ao lado dos criadores John Wells e R. Scott Gemmill, em entrevista à Variety.
A série médica pretende reforçar a proposta de fazer um retrato realista do dia-a-dia de um hospital nos EUA. Para isso, a equipe criativa se baseou em conversas telefônicas com centenas de profissionais médicos para prever as preocupações imediatas dos hospitais atualmente.
“Levamos a nossa plataforma muito a sério. Acho que, quando você consegue alcançar 10 milhões de pessoas, quando você tem essa quantidade de pessoas te ouvindo, você precisa ser responsável pelo que divulga”, disse Gemmill.
O trio contou que os novos episódios devem abordar não só o tratamento de famílias de imigrantes e indocumentados em meio às políticas anti-imigratórias, como também o corte de 12% nos gastos com o programa de saúde social Medicaid. A ideia é mostrar o impacto “real e significativo” das mudanças decretadas por Trump.
“Não é sobre assumir uma posição política. Não quero discutir se elas são apropriadas ou não, o que o Congresso fez ou não fez. Mas elas terão consequências imediatas e concretas”, pontuou Wells.
“Quando as pessoas têm menos recursos do governo para ajudá-las com seus cuidados de saúde, elas vão receber menos cuidados de saúde, e isso significa que vão acabar no único lugar onde podem obter assistência médica gratuita, que é o pronto-socorro. Então, o pronto-socorro vai ficar cada vez mais cheio, e ele já está quebrado, então o sistema está fadado a um ponto crítico”, acrescentou Gemmill.
Ainda não há uma data definida para a estreia da 2ª temporada de The Pitt. A primeira, que chegou à HBO Max em janeiro deste ano, foi aclamada por público e crítica e recebeu 13 indicações ao Emmy 2025.
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