Wagner Moura foi o mais novo convidado a entrar no Armário da Criterion e escolher alguns DVDs lançados pela companhia, conhecida pelo esmero em seus lançamentos. O brasileiro, em cartaz nos cinemas com O Agente Secreto já está em pré-campanha em busca de uma indicação ao Oscar.
Por isso, deveremos vê-lo em muitas outras ações de divulgação. Basta dizer que ele também esteve recentemente no talk show de Kelly Clarkson. No programa, ele falou sobre o filme, ensinou a apresentadora a sambar e relembrou seus tempos de roqueiro, quando tinha uma banda chamada Sua Mãe.
Voltando à Criterion, Moura selecionou sete filmes onde demonstrou ser um particular admirador de filmes rodados com a câmera na mão e temas sociais.
Veja o vídeo e a seguir conheça os filmes selecionados:
Conheça os filmes favoritos de Wagner Moura
O primeiro selecionado pelo ator foi “Deus e o Diabo na Terra do Sol“, de seu conterrâneo Glauber Rocha. Wagner o descreve como uma espécie de western feito no Brasil, repleto de comentários políticos e sociais.
Em seguida, veio “Il Posto” dirigido em 1961 por Ermanno Olmi. “Eu absolutamente adoro este filme”, diz.
As próximas escolhas foram dois longas presentes em caixotes com seleções de clássicos do cinema mundial escolhidos por Martin Scorsese (“ele sabe das coisas”, brinca Wagner). O primeiro foi “Pixote“, de Hector Babenco (“uma explosão de realidade na frente da câmera”).
O outro foi o igualmente clássico, e misterioso, “Limite“, de 1931 e o único filme feito por Mário Peixoto (“eu nunca vi nada aprecido com ele. É um filme experimental, maravilhoso e tocante”).
Continuando com suas escolhas, o próximo DVD da lista foi “Memórias do Subdesenvolvimento” feito em 1968 pelo cubano Tomás Gutiérrez Alea. “Um filme filosófico, mas que também reflete um momento da história de maneira que poucas vezes eu vi. Ele captura não só os fatos, mas os sentimentos(da época) e ele é maravilhosamente filmado.”
Wagner finalizou com dois filmes dirigidos pelos irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne: “Rosetta“, de 1999 e “O Garoto de Bicicleta“, de 2011. Moura se revela um grande fã do trabalho da dupla e revela enxergar semelhanças entre o método de trabalho deles e o dos diretores do Cinema Novo do Brasil.
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