No fim do último mês, repercutiram nas redes sociais e nos principais meios de comunicação uma fala no mínimo interessante de Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, sobre o futuro do Xbox e seus estúdios.
Em entrevista ao canal The Destin Channel, divulgada pelo GameSpot, Phil Spencer afirmou que a diferença de hardware entre os consoles atuais é mínima e declarou que pretende inovar nas próximas gerações.
“Quero que inovemos e tornemos o hardware um verdadeiro diferencial“, Iniciou assim Spencer. “Chegamos a um ponto em que a distinção entre os consoles diminuiu, e a exclusividade dos jogos foi o que tentou definir a identidade do hardware”; continuou.
“Quero que nosso hardware seja competitivo, por isso continuaremos inovando tanto nos serviços quanto no desenvolvimento de novos dispositivos. Acredito que essa será a nossa identidade no futuro, e, até agora, essa abordagem tem funcionado bem para nós”; encerrou o CEO da Xbox.
Recentemente, ficou evidente o interesse da Microsoft em lançar os jogos produzidos pela Xbox Studios para o PlayStation 5, além de Phil não ter negado publicamente a possibilidade de “Starfield” também chegar ao console rival. Após isso, já foram confirmados no PS5 dois “ex-exclusivos” Xbox: “Forza Horizon 5” e “Age of Mythology“, ambos com lançamentos previstos ainda em 2025.
Mas quem é Phil Spencer?
Phil Spencer é um dos nomes mais influentes da indústria dos videogames, atuando atualmente como chefe da divisão Xbox na Microsoft. Ele ingressou na empresa em 1988 e construiu assim uma trajetória de destaque, assumindo a liderança da marca em 2014. Desde então, foi peça-chave na reestruturação do Xbox, impulsionando serviços como o Game Pass e fortalecendo aquisições estratégicas, incluindo a compra da Bethesda e da Activision Blizzard, movimentou que surpreendeu a indústria nos últimos anos.
Phil é conhecido por sua postura pró consumidor e por incentivar a acessibilidade nos games. No entanto, também enfrenta críticas sobre a falta de exclusivos impactantes no Xbox, além de agora estar aprovando a comercialização de alguns de seus principais títulos no rival PlayStation 5.
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