O Último Azul, novo longa-metragem do diretor Gabriel Mascaro, foi selecionado para competir na principal sessão do Festival de Berlim 2025. A produção brasileira, que estreia mundialmente durante o evento, concorrerá ao cobiçado Urso de Ouro. O anúncio coloca o cinema brasileiro em destaque em uma das maiores premiações do cinema mundial, que ocorrerá de 13 a 23 de fevereiro, sob a presidência do renomado cineasta Todd Haynes.
O filme, com Rodrigo Santoro e Denise Weinber, se passa em uma Amazônia futurista, onde um governo distópico decide transferir os idosos para uma colônia habitacional, oferecendo-lhes os “últimos anos de vida”.

A protagonista, Tereza, interpretada por Weinberg, embarca em uma jornada pelos rios da região para cumprir um desejo antes do exílio forçado, em uma trama que mistura resistência e amadurecimento.
Mascaro, que já participou do festival em 2019 com “Divino Amor”, comemorou a seleção: “Ver ‘O Último Azul’ na Berlinale já é uma grande conquista, mas o maior prêmio é ver a cultura brasileira em plena força novamente”, disse em comunicado à imprensa.
A produtora Rachel Daisy também destacou a importância da produção para o cinema nacional, ressaltando a contribuição de profissionais do Norte e Nordeste, além de parcerias com países como México, Chile e Cuba.
A participação de O Último Azul marca a retomada de filmes brasileiros competindo pelo Urso de Ouro, prêmio que o Brasil venceu anteriormente com “Central do Brasil” (1998) e “Tropa de Elite” (2008). A estreia do longa no Brasil está prevista para 2025, com distribuição da Vitrine Filmes.
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