Já imaginou um Homem de Ferro sem Robert Downey Jr.? Ou um Neo que não fosse Keanu Reeves? Pois é, muitos personagens icônicos poderiam ter sido interpretados por outras pessoas. Hollywood está cheia de histórias sobre atores que quase ficaram com papéis lendários, mas, por um motivo ou outro, acabaram de fora. Algumas dessas escolhas fariam sentido, outras parecem impossíveis de imaginar. Mas uma coisa é certa: o cinema poderia ser bem diferente do que conhecemos hoje.
Seja por conflitos de agenda, falta de interesse ou até veto dos diretores, muitas dessas trocas foram feitas antes mesmo das câmeras começarem a rodar. Alguns atores se arrependeram profundamente de ter recusado certos papéis, enquanto outros seguiram em frente e encontraram sucesso em outros projetos. Mas e se tudo tivesse sido diferente? Como essas histórias teriam se desenrolado? Vamos te mostrar algumas dessas “quase escolhas” que poderiam ter transformado o cinema como conhecemos:
As escolhas que quase aconteceram
Hollywood tem uma longa lista de papéis que foram oferecidos para um ator e acabaram nas mãos de outro. Algumas dessas trocas fazem sentido, outras parecem impossíveis de imaginar. Mas todas provam que o destino de um filme pode ser decidido antes mesmo da primeira cena ser gravada:
Tom Cruise como Homem de Ferro (“Homem de Ferro”, 2008)
Antes de Robert Downey Jr. assumir o papel que praticamente salvou sua carreira, Tom Cruise era um dos principais cotados para viver Tony Stark. O ator chegou a demonstrar interesse no projeto, mas divergências criativas e o alto cachê que ele pedia fizeram a Marvel procurar outra opção. No fim, Downey Jr. trouxe um charme e um humor sarcástico que se tornaram marcas registradas do personagem. Será que Tom Cruise conseguiria fazer o mesmo?
Will Smith como Neo em Matrix (1999)
Keanu Reeves se tornou sinônimo da franquia “Matrix” (1999), mas quem quase ficou com o papel foi Will Smith. O ator recusou a proposta para estrelar “As Loucas
Aventuras de James West” (1999), um dos maiores fracassos de sua carreira. Smith já admitiu que não teria conseguido dar ao personagem a profundidade e o ar misterioso que Reeves trouxe para Neo. No fim das contas, ele se deu bem com outros sucessos, como “Eu Sou a Lenda” (2007) e “À Procura da Felicidade” (2006).
Emily Blunt como Viúva Negra (Homem de Ferro 2, 2010)
Antes de Scarlett Johansson vestir o traje preto e se tornar a espiã mais famosa do MCU, Emily Blunt quase ficou com o papel. A atriz, porém, já estava comprometida com as gravações de “As Viagens de Gulliver” (2010) e teve que recusar. Apesar de perder essa chance, Blunt seguiu firme no cinema de ação com “No Limite do Amanhã” (2014) e “Um Lugar Silencioso” (2018).
Leonardo DiCaprio como Anakin Skywalker (Star Wars: O Ataque dos Clones, 2002)
“Star Wars” quase teve um nome de peso no elenco. George Lucas considerou Leonardo DiCaprio para viver Anakin, mas o ator recusou, alegando que não se sentia pronto para assumir um papel tão grande. No fim, o escolhido foi Hayden Christensen, e o resto é história. Será que DiCaprio teria dado outra cara ao jovem Jedi?
John Travolta como Forrest Gump (Forrest Gump, 1994)
Parece impossível imaginar alguém além de Tom Hanks correndo pelos EUA e soltando frases icônicas como “A vida é como uma caixa de chocolates”. Mas John Travolta foi uma das primeiras opções para viver Forrest Gump. Ele recusou o papel para estrelar “Pulp Fiction” (1994), outro grande clássico da década de 90. No fim, os dois filmes se tornaram sucessos absolutos, então ninguém saiu perdendo.
Henry Cavill como James Bond (007 – Cassino Royale, 2006)
Antes de Daniel Craig assumir o papel icônico do agente britânico, Henry Cavill era uma forte aposta dos produtores. Ele chegou a fazer testes, mas foi considerado muito jovem para o papel na época.
Jake Gyllenhaal como Homem-Aranha (Homem-Aranha 2, 2004)
Durante as filmagens de “Homem-Aranha 2”, Tobey Maguire teve problemas de saúde e quase foi substituído por Jake Gyllenhaal. No fim, Maguire conseguiu retornar, e Gyllenhaal só entrou no MCU anos depois como Mystério em “Homem-Aranha: Longe de Casa” (2019).
Mel Gibson como Maximus (Gladiador, 2000)
Ridley Scott inicialmente queria Mel Gibson no papel do general romano, mas o ator recusou por achar que estava velho demais para interpretar o personagem. O papel foi para Russell Crowe, que ganhou o Oscar de Melhor Ator por sua performance.
Al Pacino como Han Solo (Star Wars, 1977)
George Lucas queria um ator com presença forte para viver Han Solo e ofereceu o papel a Al Pacino. O ator recusou por não entender o roteiro, e Harrison Ford acabou imortalizando o personagem.
Tom Selleck como Indiana Jones (“Os Caçadores da Arca Perdida”, 1981)
O papel de Indiana Jones foi oferecido a Tom Selleck antes de Harrison Ford, mas ele teve que recusar por causa de compromissos com a série “Magnum P.I.” (1980–1988).
O impacto na carreira dos atores
Recusar um papel icônico pode ser um erro gigantesco ou simplesmente abrir caminho para outras oportunidades. Will Smith pode ter perdido “Matrix”, mas estrelou inúmeros sucessos depois. Já Emily Blunt, mesmo sem entrar no MCU, virou uma das atrizes mais queridas de Hollywood.
Por outro lado, alguns atores podem ter sentido o peso da escolha errada. Hayden Christensen nunca conseguiu repetir o sucesso de “Star Wars”, e muitos se perguntam se Leonardo DiCaprio teria feito algo diferente no papel de Anakin. Algumas decisões mudam carreiras para sempre, para o bem ou para o mal.
E o que dizer de Tom Cruise? Se ele tivesse aceitado ser Tony Stark, teria ele dominado o MCU como Robert Downey Jr. fez? E Leonardo DiCaprio, se tivesse aceitado “Star Wars”, teria mudado completamente o rumo de sua carreira e talvez não tivesse feito “O Lobo de Wall Street”? As possibilidades são infinitas no cinema, e cada decisão tem o poder de moldar o futuro de um ator.
E se fosse diferente?
O cinema seria o mesmo se Tom Cruise fosse Tony Stark ou se Will Smith tivesse vivido Neo? Talvez sim, talvez não. O fato é que algumas dessas escolhas parecem impensáveis hoje, porque os atores que ficaram com os papéis trouxeram algo único para eles.
Essas histórias mostram que o destino de um filme pode ser decidido antes mesmo das filmagens começarem. No fim das contas, algumas recusas viram arrependimentos, outras levam a grandes sucessos – mas todas rendem boas histórias para os fãs do cinema.
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