O cantor e compositor Lô Borges morreu aos 73 anos em Belo Horizonte nesta segunda-feira, 3 de novembro. O músico, parceiro de Milton Nascimento no mitológico álbum Clube da Esquina (1972) estava internado desde o dia 17 de outubro quando foi levado ao hospital após sofrer uma intoxicação por alimentos. Borges precisou respirar com a ajuda de aparelhos e recebeu uma traqueostomia no dia 25 passado.
Lô deixa composições marcantes como “O Trem Azul“, “Um Girassol Da Cor De Seu Cabelo” e “Paisagem Da Janela“, todas compostas ao lado de seu irmão Márcio Borges.

Entre seus discos solo, o destaque maior vai para a estreia. Também lançado em 1972, o “disco do tênis“, é tido como um grande momento da música brasileira. Seu LP seguinte, A Via Láctea, saiu apenas em 1979 e é igualmente recomendado.

Nos últimos anos, Borges esteve extremamente ativo. O mineiro, nascido em 1952, lançou sete discos entre 2019 e 2025. Céu De Giz, gravado em parceria com Zeca Baleiro, foi o último deles. Com dez canções, o álbum chegou às plataformas no dia 25 de agosto passado.
Ouça três discos marcantes de Lô Borges:
Clube da Esquina – 1972
Escolhido recentemente o melhor disco já feito no Brasil, “Clube da Esquina” mostrou ao país o jovem músoco de apenas 19 anos, graças à generosidade de Milton Nascimento, que dividiu os créditos do LP duplo com o cantor.
Lô Borges (o “Disco do Tênis“) – 1972
Mais psicodélico e experimental que o material ouvido em “Clube da Esquina”, , a estreia solo do artista segue impressionando ouvintes ao redor do mundo. Alex Turner, o líder dos Arctic Monkeys, é fã declarado do LP.
Céu de Giz – 2025
Exemplo da produção recente de Lô, seu último trabalho traz um punhado de belas canções gravadas ao lado de Zeca Baleiro. Outros discos recentes, como “Tobogã” (2024) ou “Dínamo” (2020) também mostram o artista em fase inspirada.
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