Divulgação Peanuts

Sony está disposta desembolsar mais de US$ 450 milhões por mais direitos da turma do Snoopy

A Sony quer uma fatia maior dos direitos turma do Snoopy, ou Peanuts como são conhecidos nos Estados Unidos, mas terá que pagar muito por isso. Segundo a Variety, o estúdio está disposto a desembolsar US$ 457 milhões para aumentar a sua fatia de propriedade sobre a imortal criação de Charles M. Schulz (1922 – 2000).

O plano da empresa japonesa é comprar os 41% da Peanuts Holdings que estão nas mãos da canadense WildBrain. Com isso, ela terá o controle de 80% sobre Snoopy, Charlie Brown, Lucy e o resto dos personagens. Atualmente ela detém 39% dos direitos. Os 20% restantes estão com a família do criador da tira de jornal criada em 1950 que se tornou um império bilionário.

Vale dizer que a titularidade dos direitos dos Peanuts continuam sendo conduzidas pela Peanuts Worldwide, uma subsidiária da Peanuts Holdings LLC. A WildBrain é a detentora de algumas franquias de grande valor, entre elas estão Moranguinho e os Teletubbies.

A negociação injetaria dinheiro suficiente para a companhia sanar seus problemas financeiros. O acordo ainda a deixaria responsável por gerir economica e criativamente uma boa parcela dos negócios relacionados aos Peanuts, como o canal do YouTube do Snoopy .

“Continuaremos a abraçar novas oportunidades para garantir que ‘Peanuts’ permaneça uma presença relevante e querida ao longo das gerações”, diz presidente da Sony

United Features Syndicate

Shunsuke Muramatsu, presidente da Sony Music se mostra animado com o negócio. “Estamos entusiasmados por poder elevar ainda mais o valor da marca ‘Peanuts’, aproveitando a ampla rede global do Grupo Sony e sua expertise coletiva”, disse.

Ele conclui: “Juntamente com a Sony Pictures e o apoio da parceria contínua da WildBrain, continuaremos a abraçar novas oportunidades para garantir que os personagens permaneçam uma presença relevante e querida ao longo das gerações — alcançando novos públicos e compartilhando o charme atemporal da turma por muitos anos.”

Leia mais: