Calígula: O Corte Final | clássicos dos anos 70 volta aos cinemas sem cenas explícitas
A2 Filmes/Divulgação

Calígula: O Corte Final | Clássico dos anos 70 volta aos cinemas sem cenas explícitas

Nova versão traz cenas inéditas e promete experiência fiel ao projeto original

O polêmico Calígula, filme dirigido por Tinto Brass e escrito por Gore Vidal, retornará aos cinemas brasileiros no dia 5 de dezembro, com distribuição da A2 Filmes. A nova versão, restaurada e inédita, intitulada Calígula: O Corte Final, esteve no Festival de Cannes, vai oferecer aos espectadores uma experiência renovada, com cenas inéditas e uma narrativa mais fiel ao roteiro original. Confira o trailer:

Lançado originalmente em 1979, o filme causou grande controvérsia devido ao seu conteúdo explícito e à abordagem ousada dos temas de poder, corrupção e violência. A versão restaurada foi reeditada por Bob Guccione, produtor da obra, e Franco Rossellini, com supervisão de Thomas Negovan.

A nova versão removeu o conteúdo imposto sobre o longa em sua pós-produção, na qual cenas de sexo explícito foram espalhadas sem cuidado com a cronologia ou atenção para a trama. Com isso, a nova montagem promete explorar ainda mais a mente do imperador romano Calígula, interpretado por Malcolm McDowell, mergulhando na sua ascensão ao poder e sua transformação em um líder imerso na loucura.

A direção de arte, assinada por Danilo Donati, vencedor do Oscar, é um dos destaques desta versão, apresentando cenários detalhados que retratam com intensidade o decadente Império Romano. O elenco inclui nomes renomados, como Helen Mirren e Peter O’Toole, cujas performances serão revisitadas em sua totalidade na nova edição.

Apesar das melhorias implementadas, Brass continua a rejeitando qualquer versão do filme que não reflita sua visão original. O diretor chegou a ameaçar processar os responsáveis pelo Corte Final, embora não tenha participado do projeto.

Calígula: O Corte Final estreia no Brasil no próximo 5 de dezembro.

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Resultado de uma experiência alquímica que envolvia gibis, discos e um projetor valvulado. Editor-chefe, crítico, roteirista, nortista e traficante cultural.