“My Hero” hit do Foo Fighters está no centro de uma polêmica envolvendo as eleições nos Estados Unidos. É que a música foi usada durante um comício da campanha de Donald Trump, na última sexta-feira (23).
A faixa lançada em 1997 no álbum “The Colour And The Shape”, foi tocada durante o evento realizado em Glendale, no Arizona, para introduzir a entrada o ex-candidato à presidência e atual apoiador da campanha do Partido Republicano Robert F. Kennedy Jr.
Logo o ocorrido chamou a atenção dos fãs que questionaram a banda nas redes sociais. Em resposta, o perfil da banda no X (antigo Twitter) negou que tenha autorizado o uso da canção, mostrando o print de uma conversa com um representante da campanha de Trump.
De acordo com o The PRP, um porta-voz do Foo Fighters reiterou em comunicado a imprensa, no último domingo (25) o incomodo da banda com uso da música no comício. “Não foi solicitada permissão ao Foo Fighters e, se fosse, não a teriam concedido”, reforçou ele acrescentando que “ações apropriadas” estavam sendo tomadas contra a campanha de Trump pelo ocorrido.
O representante do grupo ainda anunciou que os royalties gerados por qualquer uso posterior de “My Hero” pela campanha de Trump seriam doados à campanha de Kamala Harris e Tim Walz. A equipe do ex-presidente afirma que o uso da música foi devidamente licenciado.
O jornal The Independent, afirma que teve acesso a documentos que confirmam que a campanha de Trump obteve uma licença da organização de direitos de execução Broadcast Music, Inc. (também conhecida como BMI), através do serviço Songview, para usar “My Hero”.
A informação também foi confirmada ao jornal por um porta-voz da equipe do candidato a presidência dos EUA. “Temos uma licença para tocar a música.”, afirmou. O Songview é um serviço que permite que campanhas políticas obtenham licenças para uso de músicas em eventos, mas dá aos compositores a opção de se opor ao uso de suas obras.
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