Assim como destacamos na crítica de Superman, Krypto tem tudo para se tornar um dos personagens mais queridos da cultura pop nos próximos anos. Com sua estreia nos cinemas no aguardado filme de James Gunn, o fiel companheiro canino do Homem de Aço já conquistou as redes sociais desde os primeiros trailers e provou que seu carisma é irresistível. Mas, afinal, qual é a história desse cachorro superpoderoso que vem cativando fãs desde os quadrinhos?
Criado por Otto Binder e Curt Swan, Krypto surgiu em “Adventure Comics #210″ (1955) como o cão de estimação da família El em Krypton. Enviado ao espaço como cobaia de uma nave experimental, ele acabou chegando à Terra anos depois, desenvolvendo os mesmos poderes do Superman sob o nosso sol amarelo. Com superforça, voo, visão de calor e até bafo congelante, ele se tornou um aliado leal – e, muitas vezes, tão heroico quanto seu dono.
Nos quadrinhos, Krypto já viveu altos e baixos. Na Era de Prata, era um dos personagens mais queridos, inspirando até uma Liga dos Superanimais. Já nos anos 1980, após “Crise nas Infinitas Terras”, ele foi temporariamente esquecido, só retornando de vez nos anos 2000 em histórias como “Superman: Retorno a Krypton”. Hoje, ele está mais relevante do que nunca, com uma nova minissérie solo, “Krypto: O Último Cão de Krypton”, escrita por Ryan North e ilustrada por Mike Norton.
E não para por aí. No cinema, Krypto promete roubar a cena no novo Superman de Gunn, que revelou ter se inspirado em seu próprio cachorro, Ozu, para criar a versão live-action do herói de quatro patas. Seja nos quadrinhos, nos desenhos animados ou no cinema, uma coisa é certa: Krypto veio para ficar – e pode ser o próximo fenômeno pop da DC.
Krypto não é apenas um cachorro com superpoderes – ele é um símbolo de lealdade e coragem. Sua presença nos quadrinhos sempre trouxe um tom mais leve e emocionante para as histórias do Superman, equilibrando ação e afeto. Desde sua primeira aparição, ele conquistou os leitores por ser um herói inesperado, provando que até um cão pode salvar o mundo.
A evolução do personagem
Ao longo das décadas, Krypto passou por várias reinvenções. Na Era de Prata, ele era um personagem divertido e cheio de personalidade, com direito a balões de pensamento e diálogos imaginários. Já nas fases mais sombrias dos quadrinhos, como nos anos 1980, ele foi deixado de lado, só retornando quando os fãs exigiram seu regresso. Sua reintrodução nos anos 2000 mostrou que, mesmo em um universo mais sério, há espaço para um cão superpoderoso e cheio de coração.
Antes de chegar ao live-action, Krypto já havia marcado presença em animações como “Krypto, o Supercão” (Cartoon Network) e até em séries como “Smallville” e “Titans”. Sua participação no final de “Superman & Lois” emocionou fãs, mostrando que ele é mais do que um sidekick – é parte essencial da mitologia do Superman. Agora, com James Gunn no comando, ele tem a chance de brilhar como nunca no cinema.
Por que Krypto pode ser um fenômeno global?
Cachorros já são adorados no mundo todo – imagine um com superpoderes! Krypto combina o melhor dos dois mundos: a fofura de um pet e a grandiosidade de um herói. Com sua nova minissérie e o filme, ele tem tudo para conquistar não só os fãs de quadrinhos, mas também o público geral, que certamente vai se encantar com suas aventuras.
Com Krypto: O Último Cão de Krypton, uma nova série de curtas protagonizadas por ele e o filme do Superman, o futuro do personagem parece mais promissor do que nunca, se tornando um ícone que pode transcender a própria obra, como foi o caso de Grogu (carinhosamente chamado de Baby Yoda) no universo Star Wars. Se ele continuar a cativar o público como fez nas últimas décadas, pode se tornar um ícone à altura do próprio Homem de Aço. Uma coisa é certa: onde houver Krypto, haverá diversão, ação e muito amor incondicional – afinal, ele é o melhor amigo do Superman, e em breve, pode ser o nosso também.
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