Mark Waid revisita os 90 Anos do Universo DC em nova minissérie da editora
DC Comics/Divulgação

Mark Waid revisita os 90 anos do Universo DC em nova minissérie da editora

New History of the DC Universe promete reorganizar a cronologia da editora sob a perspectiva do Flash

O renomado roteirista Mark Waid está prestes a reescrever — literalmente — a história do Universo DC. Em junho, chega às bancas americanas dos Estados Unidos, “New History of the DC Universe”, minissérie de quatro edições que reconta quase um século de mitologia da Casa das Ideias. Narrada por Barry Allen, o Flash que desvendou os segredos do multiverso, a obra serve tanto como guia para novatos quanto como celebração repleta de surpresas para os fãs de longa data.

Diferente de enciclopédias convencionais, a abordagem de Waid promete revelar detalhes inéditos até para os leitores mais hardcore. “Há segredos escondidos em cada canto”, adiantou o escritor, conhecido por seu trabalho em “O Reino do Amanhã”. A arte ficará a cargo de pesos-pesados como Jerry Ordway (co-criador do Superman pós-Crise) e Todd Nauck (“Justiça Jovem”), além de nomes como Dan Mora (“Poder Absoluto”) e Chris Samnee (“Batman & Robin: Ano Um”), garantindo visual diversificado para cada era revisitada.

A DC já havia feito um compêndio similar em 1986, com “History of the DC Universe”, de Marv Wolfman e George Pérez — publicado no Brasil apenas em 2009. Agora, a proposta é atualizar a cronologia pós-“Crise nas Infinitas Terras”, incluindo eventos como “Flashpoint” e “Dark Nights: Metal”. Waid tem experiência no gênero: em 2019, ele e Javier Rodriguez fizeram “A História do Universo Marvel” para a concorrente, obra que ganhou edição nacional pela Panini em 2020.

Ainda sem previsão de lançamento no Brasil, a minissérie surge em um momento estratégico. Com o Universo Cinematográfico da DC sendo reformulado por James Gunn, a publicação pode servir como bússola para novos fãs — e um convite à nostalgia para quem cresceu lendo as revistas. Barry Allen, como narrador, funciona como fio condutor perfeito: afinal, quem melhor para explicar linhas temporais do que o Velocista Escarlate?

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Resultado de uma experiência alquímica que envolvia gibis, discos e um projetor valvulado. Editor-chefe, crítico, roteirista, nortista e traficante cultural.