2024 foi um ano repleto de lançamentos memoráveis na indústria dos games. Títulos aguardados por anos finalmente chegaram às prateleiras, proporcionando aos jogadores horas de diversão e imersão em mundos virtuais fantásticos.
No entanto, nem todos os jogos lançados neste ano conseguiram conquistar o público. Assim como em qualquer outra forma de arte, os games também possuem suas decepções, assim, listas de piores jogos do ano começam a surgir em vários meios de comunicação.
Portanto, para celebrar (ou lamentar) os lançamentos mais controversos do ano, o Conecta Geek reuniu seus redatores para compartilhar suas opiniões sobre os piores jogos de 2024. É importante ressaltar que esta não é uma lista oficial ou um ranking, mas sim uma compilação das experiências pessoais de cada um de nossos colaboradores. Cada redator escolheu o jogo que, em sua opinião, mais frustrou suas expectativas.
Enfim, prepare-se para descobrir quais foram os jogos que mais marcaram negativamente os nossos redatores em 2024. Você verá que, mesmo em um ano tão promissor para os games, alguns títulos não conseguiram atingir as expectativas dos jogadores.
Confira também:
Redator: Genner Douglas
- Pior Jogo do Ano: Unknown 9: Awakening
Para nosso redator Genner Douglas, o pior jogo de 2024 foi Unknown 9: Awakening. Essa experiência foi, nas suas palavras, bastante decepcionante. E não foi só ele que pensou assim: muitos outros jogadores também não ficaram satisfeitos com o título.
É interessante notar que o jogo conta com a participação de Anya Chalotra (“The Witcher”, Netflix), o que, a princípio, poderia atrair um público considerável. No entanto, a presença da atriz não foi suficiente para salvar o jogo. Ao contrário, a experiência final entregue aos jogadores ficou muito abaixo do esperado. Confira a review do nosso redator:
Para Genner:
Independentemente das polêmicas, o jogo oferece apenas uma narrativa que, mesmo interessante, é confusa. Todo o resto parece um grande desperdício, deixando a impressão de um produto visualmente inacabado e sem identidade própria.
Unknown 9: Awakening amarga uma nota terrível no Metacritic, com a média da crítica especializada girando em torno de 59 pontos. Além disso, a nota dos usuários é ainda mais alarmante, com uma média de apenas 1,7. Portanto, é seguro afirmar que este título não conseguiu agradar nem a crítica especializada, nem o público, sendo considerado um dos piores games de 2024.
Redator: Lars Ulrick
- Pior Jogo do Ano: Skull and Bones
Lars Urick, um dos nossos redatores mais experientes, elegeu Skull and Bones, da Ubisoft, como a maior decepção do ano. A empresa francesa chegou a prometer que este seria um título “AAAA”, ou seja, um jogo com um orçamento gigantesco e expectativas altíssimas. No entanto, o resultado ficou muito abaixo do prometido. Confira a review do jogo:
Anunciado em 2017, o título sofreu diversos adiamentos, o que já indicava que a produção estava enfrentando problemas. Apesar de todo esse tempo de desenvolvimento, o jogo lançado em 2024 deixou muito a desejar. Além disso, a repetitividade das missões e a falta de profundidade na gameplay foram pontos bastante criticados pelos jogadores e pela crítica especializada.
Infelizmente Skull and Bones foi mais um dos jogos afetados por um desenvolvimento turbulento, com incertezas e dúvidas quanto ao seu lançamento. Após testes alfa e beta, parecia ainda mais certo que o projeto foi acelerado, sem qualquer cuidado para que pudessem realizar um acabamento melhor quanto aos detalhes.
Em suma, Skull and Bones se tornou um dos maiores fracassos da Ubisoft nos últimos anos. A empresa, ao prometer um jogo inovador e ambicioso, criou expectativas muito altas que não foram atendidas. Consequentemente, o jogo recebeu notas baixas da crítica e do público, com uma média de 59 no Metacritic para a mídia especializada e apenas 3.4 para os usuários. Estas notas refletem o desapontamento generalizado com o título.
Redator: Paulo Vitor
- Pior Jogo do Ano: Concord
Para Paulo Vitor, Concord leva o título de pior jogo de 2024. O título representa um dos maiores vexames da PlayStation – se não o maior – e um dos maiores fracassos da indústria de games como um todo. Desde o seu anúncio, já se percebia que o jogo carregava consigo uma aura de fracasso, mas o desastre final superou até mesmo as expectativas mais pessimistas.
Com apenas 15 dias após o lançamento, a PlayStation tomou a decisão inédita de desativar os servidores de Concord e oferecer reembolso aos poucos jogadores que haviam adquirido o título, um fato surreal que marca a história da indústria dos games. A decisão da empresa demonstra o tamanho do fracasso do jogo e a necessidade de cortar os prejuízos. Confira a review do game:
Concord amarga uma nota no Metacritic que reflete a opinião geral: 62 pontos pela mídia especializada e apenas 1.7 pelos usuários. Esses números são extremamente baixos e evidenciam a qualidade duvidosa do jogo.
Com certeza eu recomendaria Concord a você que está lendo este texto em 2017 — no máximo 2018 —, mas infelizmente não é possível voltar no tempo. A PlayStation se provou eficiente em jogos multiplayer com Helldivers 2, mas errou ao lançar tardiamente um novo Hero Shooters que não inova em praticamente nada em comparação a outros jogos.
Em suma, Concord é um jogo que ficará marcado na história como um dos maiores fracassos da indústria dos games. A decisão da PlayStation de desativar os servidores tão rapidamente demonstra o tamanho do erro cometido. Este caso serve como um lembrete de que, mesmo grandes empresas como a Sony, podem cometer erros e lançar produtos em um mercado saturado como o do Hero Shooters.
Redator: Vinícius Mesquita
- Pior Jogo do Ano: Dragon Age: The Veilguard
Vinícius Mesquita aponta Dragon Age: The Veilguard como a maior decepção de 2024. A sequência da aclamada franquia Dragon Age, que gerou altas expectativas após o sucesso de Inquisition, não conseguiu corresponder às esperanças dos fãs. Repleto de polêmicas em torno de suas temáticas e com mudanças significativas em relação ao seu antecessor, o jogo dividiu a opinião dos jogadores e da crítica.
As alterações nos modelos artísticos e na jogabilidade, embora inovadoras na franquia, não foram bem recebidas pelo público. Além disso, as temáticas abordadas, embora importantes, foram implementadas de forma que dividiu a opinião dos jogadores. Consequentemente, o jogo não conseguiu agradar nem aos fãs mais antigos da série, nem aos novos jogadores.
Dragon Age: The Veilguard recebeu uma nota no Metacritic que reflete essa divisão de opiniões: 82 pontos pela mídia especializada e apenas 3.9 pelos usuários. Ou seja, enquanto a crítica especializada reconheceu os esforços da BioWare em inovar, os jogadores sentiram que a essência da franquia havia sido perdida.
Em suma, Dragon Age: The Veilguard é um jogo que gerou grande debate e polarização entre os jogadores. A BioWare, ao tentar inovar em uma franquia tão querida pelos fãs, acabou alienando uma parte significativa do público. Este caso serve como um lembrete de que, ao tentar agradar a todos, é possível acabar não agradando a ninguém.
Redator: Mateus Pereira
- Pior Jogo do Ano: Jujutsu Kaisen: Cursed Clash
Jujutsu Kaisen: Cursed Clash foi a grande decepção de Mateus Pereira em 2024. O jogo, baseado no popular anime, não conseguiu capturar a essência da série e resultou em uma experiência de jogo extremamente decepcionante. Mateus, assim como muitos outros fãs, abandonou o game por conta da jogabilidade repetitiva e da falta de profundidade. Confira a review do game:
A crítica especializada e os jogadores concordam com a avaliação de Mateus. Com uma nota de apenas 44 no Metacritic para a mídia e 4.2 para os usuários, Jujutsu Kaisen: Cursed Clash se consolida como um dos piores jogos do ano.
Um ponto que incomoda muito nos jogos de anime são o como perdemos a visão quando estamos em uma parede, e bom, Jujutsu também tem estes problemas, incomodando bastante quando ocorre.
Em suma, Jujutsu Kaisen: Cursed Clash é um exemplo de como uma licença popular não garante o sucesso de um jogo. A Bandai Namco, ao não explorar todo o potencial da franquia, entregou um produto final que não agradou nem aos fãs mais dedicados. Este caso serve como um lembrete de que um bom jogo precisa ir além de apenas ter uma marca conhecida.
Redator: Vítor Santos
- Pior Jogo do Ano: Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça
Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça foi a grande decepção de Vítor Santos em 2024. A Rocksteady Studios, renomada por criar a aclamada série de jogos Batman: Arkham, não conseguiu repetir o sucesso com este novo título. Apesar dos trailers iniciais terem gerado expectativas, a ideia de um jogo como serviço e algumas decisões de design questionáveis deixaram os fãs preocupados.
No entanto, a esperança de que a Rocksteady pudesse resgatar a franquia ainda existia. Afinal, a empresa havia demonstrado sua capacidade de criar jogos de alta qualidade no passado. Infelizmente, o lançamento de Esquadrão Suicida revelou um jogo repleto de problemas.
A história, que desrespeita o universo Batman criado pela própria empresa, é apenas um dos muitos pontos negativos. O gameplay repetitivo, os diálogos cansativos e a falha em se estabelecer como um jogo como serviço sólido completam o quadro de um título decepcionante.
A Rocksteady, em um movimento inesperado, anunciou o fim do suporte para Esquadrão Suicida. Após a quarta temporada, o jogo não receberá mais atualizações, embora os servidores permaneçam ativos por tempo indeterminado. Essa decisão confirma o fracasso do título e levanta questionamentos sobre o futuro da franquia.
Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça me decepcionou no desempenho. Em momentos com a tela cheia de inimigos ou ação frenética, o jogo sofre com quedas de FPS perceptíveis chegando a quase travar por completo o jogo.
A recepção da crítica especializada e dos jogadores foi bastante negativa, com o jogo recebendo uma nota de apenas 60 no Metacritic pela mídia e 3.4 pelos usuários. Esses números refletem a insatisfação geral com o título e o caracteriza com um dos piores jogos do ano.
Redator: Alisson Brandão (Flames)
- Pior Jogo do Ano: Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça
Assim como Vítor Santos, Alisson Brandão também considera Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça o pior jogo de 2024. A decepção com o novo título da Rocksteady Studios é unânime entre nossos redatores, o que evidencia a baixa qualidade do game.
Alisson destaca os mesmos pontos negativos que Vítor mencionou: a história fraca e desrespeitosa com o universo Batman, a jogabilidade repetitiva e os diálogos cansativos. Além disso, Alisson critica a falta de inovação da Rocksteady, que após criar a aclamada série Batman: Arkham, não conseguiu entregar um jogo à altura de suas expectativas.
Redator: Danilo Guimarães
- Pior Jogo do Ano: Dungeonborne
Dungeonborne foi a grande decepção de Danilo Guimarães em 2024. Este jogo de fantasia sombria, que promete uma combinação de combate contra monstros e outros jogadores, não conseguiu entregar uma experiência satisfatória.
A opinião de Danilo reflete a de muitos jogadores. Dungeonborne possui uma taxa de rejeição de 47% na Steam, o que indica que quase metade dos jogadores não gostaram do jogo. Essa alta taxa de rejeição corrobora a avaliação negativa de Danilo e demonstra que o jogo não conseguiu conquistar o público.
Redator: Sherman Castelo
Pior Jogo do Ano: S.O.L – Search off Light
Para mim, Sherman Castelo, o pior jogo de 2024 foi S.O.L – Search of Light. Como um grande fã de jogos independentes, esperava mais deste título. No entanto, S.O.L – Search of Light se revelou uma experiência cansativa, entendiante e totalmente esquecível.
Acredito que a indústria de jogos independentes tem um potencial enorme, mas é preciso que os desenvolvedores invistam em qualidade e ofereçam experiências memoráveis aos jogadores. Infelizmente, S.O.L – Search of Light não conseguiu alcançar esse objetivo.
A falta de variedade é o maior problema do jogo. Os cenários são clones uns dos outros, a paleta de cores é monótona e os inimigos se repetem em praticamente todos os encontros. A progressão do personagem é inexistente: os upgrades são ineficazes e não fazem diferença real na jogabilidade. É como se estivesse jogando sempre o mesmo nível, com as mesmas dificuldades, sem qualquer sensação de evolução.
O combate é outro ponto fraco. Lento e pouco responsivo, ele transforma cada confronto em uma tarefa tediosa. A esquiva, por exemplo, é tão ineficiente que chega a ser cômica. A sensação de estar preso em um loop infinito de encontros repetitivos e sem graça é constante.
Como um roguelike, o jogo promete experiências únicas a cada partida. No entanto, a falta de progressão significativa e a repetitividade dos elementos tornam cada “run” uma cópia da anterior. É frustrante ver um jogo com tanto potencial desperdiçado. Por tudo isso, S.O.L – Search off Light é o pior jogo do ano, pra mim e um dos piores jogos da minha vida.
Consideraçõs Finais
Em resumo, esses foram os piores games de 2024 segundo nossos redatores. É claro que a escolha do pior jogo do ano é bastante subjetiva e varia de pessoa para pessoa. O que torna um jogo “ruim” é um conjunto de fatores: a qualidade técnica, a originalidade da proposta, a otimização, a história, a jogabilidade e muitos outros elementos que, combinados, resultam em uma experiência insatisfatória.
É importante ressaltar que a opinião de cada jogador é válida e que o que para um é um desastre, para outro pode ser uma experiência divertida. No entanto, com base nas análises de nossos redatores, os jogos mencionados acima se destacam como os mais decepcionantes do ano.
E você, leitor? Qual foi o seu pior jogo de 2024? Qual foi aquela experiência que te deixou frustrado e te fez questionar as escolhas dos desenvolvedores? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos juntos debater sobre os jogos que mais nos decepcionaram neste ano! Afinal, como todo ano tem seus jogos bons e ruins, 2024 não seria diferente.
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