Como um grande fã da FromSoftware, daqueles que respira Soulslike, posso dizer que estava, sim, desconfiado com essa nova abordagem imposta em Nightreign. Afinal, mudanças sempre geram aquele receio, certo? Diante disso, este preview de Elden Ring: Nightreign foi feito por alguém que ama jogos neste estilo e estava ansioso para testá-lo. E, para minha surpresa, o jogo se mostrou muito mais promissor do que eu imaginava.
No entanto, após algumas horas e sessões dentro do jogo, posso afirmar com praticamente 100% de certeza que ele fará muito sucesso quando for lançado. A qualidade da FromSoftware é inegável, e mais uma vez eles entregaram um jogo que me deixou entusiasmado e ansioso para seu lançamento no 30 de maio de 2025.
Dito isso, te convido a continuar lendo essa matéria e descobrir o que achei de Elden Ring: Nightreign. Será que minhas primeiras impressões estavam certas? Será que o jogo é tudo aquilo que promete? A resposta está aqui!
Um RPG misturado com Battle Royale e Roguelike
Após algumas execuções na minha sessão prática de Elden Ring Nightreign, compreendi finalmente a essência dessa não sequência nada normal. Essa mistura estranha de RPG de ação de mundo aberto, mesclada com elementos roguelike e pitadas de Battle Royale, nada mais é do que uma modificação, portanto, um jeito casual de jogar Elden Ring com o selo de qualidade FromSoftware.
Assim, o jogador estará em Limveld, um pedaço do mundo de Limgrave, entrando em uma batalha árdua, além disso, sendo levado por pássaros mágicos. Em seguida, caixas e corpos caídos trarão a primeira arma, portanto, escolha bem! Agora o trio se prepara para enfrentar chefes selecionados aleatoriamente, enquanto uma parede de névoa os guia.
Elden Ring Nightreign, da melhor maneira possível, parece o tipo de experimento maluco que só desenvolvedoras do calibre da FromSoftware sonharia e/ou pensaria em fazê-lo, pois os riscos de falhar financeiramente e ter o “nariz torcido” dos jogadores é muito grande, no entanto, o mundo dos jogos não sobrevive sem riscos.
Afinal, usar a base de um jogo lendário como Elden Ring e produzir algo diferente em cima disso é arriscado demais, mas Nightreign bebe da criatividade e perícia da FromSoftware. É claro que o DNA da empresa está presente em Elden Ring Nightreign, mas esta é uma experiência muito mais estranha e ousada.
Escolha sua caça e prepare-se
Em Nightreign, a fórmula de Elden Ring é reinventada com elementos roguelike e toques de Monster Hunter. De cara, o jogo te coloca no controle, permitindo que você escolha o chefe a ser enfrentado em cada corrida. Aliás, a versão de pré-visualização apresenta um novo chefe, Tricephalos, um monstro lobo colossal que promete desafiar até os jogadores mais experientes.
Assim, a exploração se torna essencial para obter os recursos e equipamentos necessários para enfrentar o chefe, enquanto o tempo se torna um fator crucial. Eventualmente, a luta contra o chefe é o ponto culminante de cada corrida, um teste final de suas habilidades e estratégias. Em suma, Nightreign oferece uma experiência de jogo dinâmica e desafiadora, onde a ação e a estratégia se encontram em perfeita harmonia.
Fuja do Matchmaking em Nightreign: jogar com amigos é essencial
Em Nightreign, você pode tecnicamente se dividir, mas eu não recomendaria. Afinal, o jogo é equilibrado para um grupo, sem escala para um jogador, e isso fica evidente. Para ilustrar, os inimigos são abundantes, e até mesmo chefes espalhados por Limveld como o Margit, entre outros, que vão te derrotar se você estiver com um nível baixo.
Além disso, se você for derrubado sozinho, certamente morrerá e perderá um nível no renascimento. No entanto, se você cair perto de aliados, eles podem te reanimar, batendo em seu corpo para superar o cronômetro de morte e confesso que demorei para aprender isso. Portanto, a cooperação é fundamental em Nightreign.
Portanto, é primordial que o grupo todo esteja em sintonia. Neste sentido, jogar com um time aleatório pode ser um tormento e sua Run pode ser chata e tudo pode parecer uma bagunça. Algo que vivenciei nas minhas primeiras sessões em Nightreign.
No entanto, jogando com mais 2 amigos, a experiência foi empolgante, divertida e desafiadora, como deve ser. Conseguimos enfrentar o Tricephalos, mas confesso que não conseguimos vencê-lo e como teste de rede tinha horário certo para começar e acabar, os nossos horários não combinavam e, por fim, não matamos o chefe do teste.
Suba de nível ou morra
Em Elden Ring: Nightreign, subir de nível é a mecânica mais importante do jogo. Ao subir de nível, você garante um aumento geral de suas estatísticas e saúde, além de melhorar seus frascos de cura. Essa mudança em relação à Elden Ring torna a progressão mais direta e intuitiva.
Logo, suba de nível assim que puder, pois o jogo se torna muito mais desafiador a partir do nível 2. Durante minhas partidas, eu costumava chegar ao nível 11 ou 12 no final do segundo dia. Por fim, gaste suas Runas com sabedoria e priorize subir de nível, pois essa é a melhor forma de se preparar para os desafios de Nightreign.
As classes de personagens presentes no teste
Para a produção deste preview de Elden Ring: Nightreign, tive a oportunidade de testar as quatro classes que estavam presentes no teste:
- Wylder, um guerreiro equilibrado perfeito para quem busca versatilidade; Guardian, um homem-pássaro robusto ideal para jogadores que preferem tanques.
- Duchess, uma nobre astuta com um estilo de jogo mais sorrateiro.
- Recluse, uma feiticeira precisa, mas com ossos de vidro e pele de papel, perfeita para quem gosta de desafios.
Cada classe, por sua vez, possui um bônus passivo, uma habilidade ativa com um curto tempo de recarga e uma habilidade final com um longo tempo de recarga, garantindo que cada personagem seja único e ofereça uma experiência de jogo distinta.
Pessoalmente, Wylder me conquistou pela flexibilidade e pela mecânica estilo Doom de fisgar inimigos com ganchos de carne, mas Duchess também me atraiu com sua esquiva ágil, similar aos personagens de Bloodborne, e seu alto teto de habilidade.
É importante saber escolher seu armamento
Neste preview de Elden Ring: Nightreign, eu trago uma boa notícia: você pode usar a arma que quiser com a classe que quiser! Isso é ótimo, porque te dá muita liberdade para experimentar e encontrar seu estilo de jogo.
Porém, o saque pode ser meio aleatório, então nem sempre você vai achar as armas mais legais logo de cara. E para piorar, Nightreign parece ter a mesma mania de Elden Ring de te dar um monte de consumíveis inúteis que só ocupam espaço no inventário, no entanto, não há escolha de armaduras, algo bom, pois seria uma verdadeira confusão.
As armas são muito mais do que simples ferramentas de ataque. Além dos golpes normais, cada arma tem bônus passivos que te dão vantagens o tempo todo, tipo um poder extra que te ajuda na luta. E não para por aí, as armas também vêm com magias que você pode usar direto, sem precisar trocar de equipamento.
Com isso, você pode carregar até seis armas e escudos ao mesmo tempo, criando um arsenal poderoso e variado. Quando você acha uma arma que te agrada, pode deixá-la ainda mais forte usando pedras que você compra ou encontra em minas. Mas lembre-se, você precisa ter o nível certo para usar armas mais raras e poderosas.
Uso das relíquias
A progressão do personagem é feita através do sistema de Relíquias. Após cada corrida, você recebe Relíquias com bônus passivos, sendo que as relíquias mais poderosas são obtidas ao derrotar chefes. Em seguida, você pode equipar essas Relíquias no hub, que também funciona como lobby para matchmaking e criação de partidas.
Além disso, as Relíquias são codificadas por classe e cor, o que limita a quantidade de bônus passivos que você pode equipar. No entanto, essa limitação garante que haja um equilíbrio entre as classes e permite que você personalize seu personagem de acordo com suas preferências.
Finalmente, os bônus passivos oferecidos pelas Relíquias são variados, incluindo desde aumentos de estatísticas até habilidades especiais.
Considerações finais
Para finalizar este preview de Elden Ring: Nightreign, gostaria de compartilhar minhas impressões iniciais sobre o jogo. Logo nas primeiras sessões, confesso que achei o jogo totalmente sem sentido, uma bagunça sem graça que me fez pensar: “poderia estar jogando algo melhor”, “isso aqui não tem a magia da FromSoftware”, entre outros pensamentos de negação.
Contudo, minha opinião mudou drasticamente após jogar com amigos e de forma sincronizada. Dessa forma, pude experimentar horas desafiadoras e divertidas, com cada corrida apresentando seu próprio estilo e peculiaridade.
Infelizmente, não tivemos as habilidades necessárias para derrotar nosso alvo principal, entretanto, isso não gerou frustração. Pelo contrário, a vontade de iniciar uma nova partida e nos prepararmos da forma adequada era maior do que qualquer sentimento negativo.
Além disso, por se tratar de um teste de rede, enfrentei alguns problemas de conexão, quedas de FPS em vários momentos e atrasos nos comandos de ataque e defesa. Sem dúvida, esses problemas podem ser muito frustrantes nesse estilo de jogo, já que a precisão nos atos é essencial. Assim sendo, espero que a FromSoftware corrija esses problemas até o lançamento oficial do jogo.
Portanto, só o tempo dirá se a desenvolvedora acertou em se arriscar dessa maneira ou se vai ser mais um grande sucesso como os outros títulos. De qualquer forma, a qualidade do jogo é inegável! E tenha cuidado, pois ele pode te viciar facilmente. Pessoalmente, mal posso esperar para investir várias horas em Limveld, a partir de 30 de maio.
Conte-nos nos comentários o que achou deste preview de Elden Ring: Nightreign e o que você espera desse título.
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