É compreensível que, após tantos anos da franquia, a expectativa pelo título não fosse exatamente a de grandes surpresas. Afinal, a fórmula já é conhecida: tramas políticas mirabolantes, personagens caricatos trocando ameaças a cada instante, explosões a cada passo e perseguições em alta velocidade que desafiam qualquer lei da física. No entanto, apesar de todos esses elementos esperados estarem presentes, afirmo nesta Review de COD: Black Ops 6 que ele é um dos melhores jogos da franquia.
Em primeiro lugar, a narrativa, embora mantenha a temática política, apresenta reviravoltas inesperadas e um desenvolvimento mais profundo dos personagens. Além disso, a jogabilidade foi aprimorada, com a inclusão de novas mecânicas e um sistema de progressão mais recompensador. Por fim, o jogo explora novos cenários e situações, oferecendo uma experiência mais variada e imersiva. Quer saber mais? Fica comigo até o final dessa Review de COD: Black Ops6.
A campanha espetacular do COD: Black Ops 6
É inegável que a Treyarch e a Raven Software têm plena consciência das expectativas dos jogadores em relação à franquia Black Ops. Após a campanha decepcionante de Modern Warfare 3, as desenvolvedoras compreenderam a necessidade de inovar e evitar os erros do passado. Embora a campanha de Call of Duty seja frequentemente deixada em segundo plano, Black Ops 6 demonstra um claro esforço em oferecer uma experiência mais satisfatória.
No início dos anos 90, logo após os eventos de Call of Duty: Black Ops Cold War e da parte no passado de Call of Duty: Black Ops 2, o mundo se encontra em um estado de profunda tensão. A Guerra Fria chegou ao fim, e os Estados Unidos emergiram como a única superpotência global. Contudo, a Guerra do Golfo domina a atenção mundial.
Nessa atmosfera carregada, a história se desenrola, mostrando as consequências de um mundo em transformação e os desafios que surgem em meio a conflitos geopolíticos. Enquanto os Estados Unidos consolidam seu poderio, a Guerra do Golfo explode como um palco de novas tensões, criando um cenário explosivo para o desenrolar da trama.
Diversidade e inovação no Gameplay
A campanha de Black Ops 6 se destaca pela variedade de situações e cenários, proporcionando uma experiência dinâmica e surpreendente. O jogador é constantemente transportado para novas missões e desafios, como o resgate de um VIP em um comboio no deserto, a infiltração em um comício político com a participação de Bill Clinton e, claro, as eletrizantes perseguições em alta velocidade que desafiam as leis da física.
Além dessa diversidade, a campanha incorpora elementos do modo Zombies em uma de suas missões, criando uma atmosfera tensa e momentos de genuíno terror. Essa fusão de gêneros contribui para a imprevisibilidade da campanha, mantendo o jogador em constante estado de alerta. Você irá se sentir jogando um jogo da franquia Bioshock, ou, até mesmo, na pele do Doom Slayer, em Doom.
As missões apresentam uma variedade de abordagens e mecânicas que desafiam as convenções da franquia Call of Duty. A missão no deserto, por exemplo, com sua ênfase em exploração e combate em mundo aberto, evoca a sensação de jogos como Far Cry.
Em outra missão, o jogador precisa se infiltrar em uma festa e eliminar um alvo específico sem ser detectado, planejando seus movimentos e utilizando disfarces, em uma experiência que remete à série Hitman. Além disso, algumas missões podem ser concluídas de múltiplas maneiras, incentivando o jogador a explorar diferentes abordagens e aumentando o fator replay da campanha.
Duração da Campanha de Black Ops 6
Após uma jornada intensa e repleta de ação, concluí a campanha de Call of Duty: Black Ops 6 em aproximadamente 6 a 8 horas. Ao longo dessa aventura, enfrentei 11 missões principais, cada uma com seus próprios desafios e reviravoltas.
É importante ressaltar que a duração da campanha pode variar bastante de jogador para jogador. Isso ocorre porque o jogo oferece grande liberdade de escolha e diferentes abordagens para completar os objetivos. Em algumas missões, por exemplo, você pode optar por um confronto direto e explosivo, enquanto em outras, a furtividade e a estratégia são essenciais.
Dublagem e Inteligência Artificial poderiam ser melhores
A dublagem em português de Black Ops 6 é, sem dúvida, um dos seus pontos fortes. Com um elenco talentoso e uma localização bem trabalhada, o jogo consegue imergir os jogadores brasileiros na trama e nos diálogos. No entanto, nem tudo são flores. Apesar da qualidade geral da dublagem, alguns problemas persistem, principalmente em relação à atuação em momentos chave.
Em cenas de ação intensa ou de desespero, a dublagem mantém um tom monótono e inexpressivo. Falta emoção e intensidade na voz dos personagens, o que diminui o impacto de momentos dramáticos. É como se os dubladores estivessem lendo um texto qualquer, sem se conectar com a situação. Em momentos cruciais, a dublagem deveria transmitir a adrenalina, o medo e a tensão dos personagens, mas acaba soando artificial e deslocada.
Outro ponto que merece atenção é a inteligência artificial dos aliados controlados pelo computador. Enquanto os inimigos agem de forma consistente com a série Call of Duty, os companheiros de equipe apresentam comportamentos estranhos e irreais. Em diversos momentos, eles atrapalham o jogador, passando na frente da linha de tiro, ficando perdidos no meio do tiroteio ou ignorando completamente a furtividade. É frustrante planejar uma estratégia furtiva e ter seus aliados andando tranquilamente em áreas inimigas sem serem detectados.
Esse tipo de problema quebra a imersão do jogo, especialmente em um título com a qualidade de Black Ops 6. É inaceitável que um jogo com tanto capricho em outros aspectos apresente falhas tão gritantes na IA dos aliados, a ponto de lembrar os bugs bizarros de outros jogos, como atravessar bambus em Ghost of Tsushima.
Novos e Velhos Combatentes
Em Black Ops 6, somos apresentados a uma nova equipe, composta por personagens cativantes e habilidosos. Inicialmente, conhecemos Troy Marshall, o jovem aprendiz de Woods, que demonstra grande potencial em campo. Em seguida, temos Felix Neumann, o cérebro por trás das operações, responsável por elaborar planos complexos e estratégias inteligentes.
Frank Woods, o lendário soldado, retorna em Black Ops 6, mas desta vez, enfrenta as marcas indeléveis do passado. Após uma missão fracassada no Panamá, ele se encontra confinado a uma cadeira de rodas, lutando contra os traumas físicos e emocionais.
Para complementar a equipe, surge Sevati Dumas, também conhecida como Sev, uma assassina implacável e mestre dos disfarces. E não podemos esquecer de Russell Adler, o agente que roubou a cena em Cold War e retorna com sua experiência e habilidades afiadas.
Por fim, mas não menos importante, temos Case, o misterioso personagem que controlamos durante a maior parte da campanha. Sua história e motivações são envoltas em mistério, o que o torna uma figura intrigante e central na trama.
Com essa equipe diversificada e talentosa, Black Ops 6 é uma experiência emocionante e cheia de reviravoltas. Cada personagem contribui com suas habilidades únicas para o sucesso das missões, criando uma dinâmica envolvente e imprevisível.
O Esconderijo
Em Black Ops 6, o esconderijo da equipe funciona como um verdadeiro quartel-general, oferecendo um espaço estratégico para planejamento e desenvolvimento. Após cada missão, você pode retornar a ele e acessar diversas funcionalidades que impulsionam seu progresso no jogo.
Ele se torna um espaço dinâmico onde você interage com seus companheiros de equipe, aprofundando seus laços e conhecendo suas perspectivas sobre a missão. Além da interação social, o esconderijo também oferece um sistema de progressão interessante. Utilize o dinheiro conquistado em batalha para aprimorar o local, expandindo suas funcionalidades e desbloqueando novas áreas.
Essas melhorias no esconderijo se traduzem em vantagens para seus personagens. À medida que você investe em upgrades, seus agentes recebem bônus significativos. Aumente a vida útil de seus soldados, melhore a velocidade de recarga de suas armas, garantindo uma vantagem tática crucial nas missões.
Modo Zombies
É verdade que a campanha de Call of Duty costuma ser um atrativo a mais, mas o que realmente atrai a maioria dos jogadores são os modos multiplayer. E nesse quesito, Black Ops 6 não decepciona, especialmente com seu modo Zombies.
Ao longo dos anos, este modo evoluiu de um simples extra para uma experiência completa e complexa. Em Black Ops 6, essa evolução continua. No lançamento, os jogadores podem mergulhar em “Liberty Falls” e “Terminus”, dois mapas que oferecem desafios únicos e horas de diversão cooperativa.
Voltando ao Básico
Embora os modos Zumbis anteriores tenham explorado mapas abertos e complexos, o jogo em questão opta por um retorno às origens. Com mapas menores e hordas de zumbis em ondas, ele resgata a essência clássica do modo, priorizando a ação frenética e a jogabilidade direta.
Aqui, você se concentra em eliminar hordas de mortos-vivos, coletar dinheiro, construir armadilhas, abrir novas áreas e aprimorar seu arsenal. O jogo simplifica a experiência, reduzindo a complexidade dos mapas e enfatizando a matança tradicional de zumbis. Essa mudança de foco torna o modo mais acessível e divertido, especialmente para jogadores que apreciam a fórmula clássica.
Além disso, o título oferece uma maior variedade de armas desde o início. Você não precisa mais se contentar com uma pistola e depender da sorte para encontrar armas melhores. Essa liberdade de escolha permite que você personalize seu arsenal e enfrente os zumbis com suas armas favoritas, tornando a experiência mais agradável e personalizada.
Embora o modo Zumbis ainda conte com uma história, ela mantém o estilo tradicional da série, com reviravoltas e mistérios a serem desvendados. No entanto, o destaque fica por conta da jogabilidade refinada e da ação ininterrupta. O retorno a um formato mais simples se mostrou uma decisão acertada, consolidando esta parte da franquia como uma das melhores experiências de matar zumbis nos videogames.
Multiplayer
Chegamos então ao carro-chefe da franquia: o modo multijogador ou multiplayer para os íntimos. Após quase duas décadas de aprimoramento pelas mãos da Infinity Ward, Treyarch, Raven e outras, o multiplayer de Call of Duty se tornou um sinônimo de ação frenética e competitiva. Em Black Ops 6, a fórmula tradicional se mantém, mas com refinamentos que elevam a experiência a um novo patamar.
As principais mudanças no jogo são mais mecânicas do que visuais. Embora a estrutura básica do multijogador permaneça familiar, com a adição de alguns novos modos, a jogabilidade se destaca pela fluidez e dinamismo. O novo sistema “Omnimovement” (Movimento Universal) é o grande responsável por essa evolução, permitindo que os jogadores corram, deslizem e mergulhem em qualquer direção com uma liberdade de movimento inédita.
Essa novidade, combinada com outros ajustes na jogabilidade, resulta em uma experiência mais suave e responsiva. Os combates são mais ágeis e estratégicos, exigindo que os jogadores dominem as novas mecânicas para se destacarem nos mapas.
Mate mais rápido
Confesso que não sou um grande entusiasta do modo multijogador em jogos de tiro, mas devo admitir que Black Ops 6 me surpreendeu. A sensação de velocidade e poder é palpável, e os ajustes no TTK (tempo para matar) contribuem para uma experiência mais intensa e recompensadora.
Embora eu não seja um especialista no assunto, percebi que o TTK mais curto intensifica os combates. Agora, os jogadores eliminam seus oponentes com mais rapidez, o que aumenta a tensão e o caos nos confrontos. Cada decisão e cada tiro se tornam cruciais para a sobrevivência, criando uma atmosfera eletrizante e imprevisível.
Além disso, o jogo oferece killstreaks e loadouts variados, que garantem uma grande variedade de estilos de jogo e estratégias. Essa diversidade contribui para a rejogabilidade, incentivando os jogadores a experimentarem diferentes combinações e descobrirem novas formas de dominar o campo de batalha.
Para aqueles que preferem um desafio ainda maior, o modo Hardcore se apresenta como uma opção brutal e implacável. Nele, o TTK é reduzido drasticamente, transformando cada encontro em um duelo de vida ou morte.
Mapas e alguns defeitos
O modo multijogador de Black Ops 6 chega repleto de novidades, com 16 mapas inéditos para os jogadores explorarem. Dentre eles, 12 são projetados para o clássico 6×6, enquanto 4 oferecem a flexibilidade de serem jogados tanto em 2×2 quanto em 6×6.
No momento, os mapas que mais chamam a atenção da comunidade são Skyline, Derelict, Rewind e Babylon, cada um com suas características e desafios únicos. Além disso, o aclamado Nuketown, lançado em 1º de novembro, retorna em sua versão original, para a alegria dos fãs.
Uma característica marcante desses novos mapas é o tamanho compacto e a estrutura clássica de três rotas, que favorecem a ação rápida e os combates intensos. Entretanto, nem tudo são elogios. Alguns mapas apresentam falhas de design que permitem aos jogadores trapacear, principalmente explorando os pontos de respawn. Outro ponto negativo fica por conta de mapas como Payback (a casa chamada de “Esconderijo” na campanha), que peca por ser excessivamente labiríntico e confuso.
Interface Confusa
Outro ponto que me incomodou bastante foi a interface do jogo. A navegação é confusa e exige muitos passos para realizar ações simples, especialmente na personalização dos loadouts. Sinto falta de filtros mais completos, que me permitam, por exemplo, selecionar os mapas que desejo ou não jogar em cada modo. Essas dificuldades tornam a experiência de jogo menos fluida e intuitiva.
Mais novidades chegando
Felizmente, a Treyarch prometeu novidades para o modo multijogador. No dia 14 de novembro, três mapas inéditos serão adicionados com a Season 1: Hideout, Extraction e Heirloom, com modos 2×2 e 6×6. Espero que esses novos mapas tragam mais diversidade e qualidade ao jogo, e que a Treyarch aproveite a oportunidade para aprimorar a interface, tornando-a mais amigável e eficiente.
Facções e Novos Operadores
No lançamento, Black Ops 6 disponibiliza mais de 20 Operadores, divididos em duas facções: 11 aliados à Rogue Black Ops e 10 à Crimson One. Narrativamente, a Crimson One representa a força-tarefa da CIA criada para caçar o esquadrão Rogue, composto por Adler, Woods e sua equipe na Campanha.
E por falar em Woods, os jogadores mais atentos devem estar se perguntando como ele aparece correndo e lutando no modo multijogador, apesar de estar confinado a uma cadeira de rodas após os eventos dos jogos anteriores. A Activision esclareceu essa questão, afirmando que “esta versão de Woods é de uma época anterior à sua lesão”. Ou seja, no multijogador, controlamos uma versão mais jovem e ágil do personagem, anterior aos eventos que o deixaram incapacitado.
Gráficos, Desempenho e Som
Um FPS lindo, graficamente falando.
A IW Engine se consagra como uma das engines gráficas mais poderosas para jogos FPS da atualidade. Ela oferece realismo impressionante, comporta uma quantidade enorme de elementos em tela, garante otimização impecável e apresenta uma qualidade técnica de ponta que impressiona a cada momento.
E Black Ops 6 é uma prova concreta do poderio dessa engine. O jogo ostenta gráficos de altíssima qualidade, que o colocam entre os mais belos da indústria de jogos de tiro. Os visuais são de tirar o fôlego, com detalhes minuciosos, texturas realistas e efeitos de iluminação que contribuem para uma imersão completa no universo ambientado nos anos 90.
Desempenho Sólido
Durante toda a minha experiência com a campanha de Black Ops 6 para a produção do review, não encontrei nenhum problema de desempenho que prejudicasse a jogatina. No Playstation 5, o jogo oferece duas opções gráficas: 4K a 60 FPS ou 1440p a 120 FPS. Ambas as opções rodam de forma fluida e estável, proporcionando uma experiência visualmente impressionante e sem engasgos.
No entanto, para jogos de tiro em primeira pessoa, como Black Ops 6, priorizar a fluidez é essencial. A taxa de quadros mais alta garante uma resposta mais rápida aos comandos e uma experiência mais suave durante os combates. Portanto, recomendo que você opte pelos 120 FPS, mesmo que isso signifique abrir mão da resolução 4K. A fluidez extra fará toda a diferença na hora de mirar, esquivar e reagir aos inimigos, proporcionando uma vantagem competitiva crucial.
Design de Som
A experiência sonora em Black Ops 6 é simplesmente magnífica! Cada explosão, cada tiro, cada derrapagem de carro é reproduzida com uma fidelidade impressionante, criando uma imersão sonora de altíssimo nível. Os efeitos sonoros são ricos em detalhes, com nuances que te transportam para o centro da ação. É possível distinguir cada tipo de arma, o impacto dos projéteis em diferentes superfícies e até mesmo os passos dos inimigos se aproximando.
Polêmica do Benefício Pago
No entanto, uma polêmica surgiu em torno do sistema de som 3D. A Activision, em parceria com a Embody, oferece um modelo de áudio 3D “premium” como um serviço de assinatura, o que gerou revolta entre os jogadores. Embora o jogo já possua um sistema de áudio 3D gratuito, a versão paga promete uma experiência ainda mais imersiva e personalizada, com a criação de um perfil sonoro individualizado para cada jogador.
Essa decisão de monetizar um recurso que muitos consideram essencial gerou críticas, com jogadores acusando a Activision de adotar práticas abusivas e anti-consumidor. A polêmica levanta questões importantes sobre o futuro dos jogos e a monetização de recursos básicos, o que pode impactar a indústria como um todo.
Considerações Finais
Para finalizar essa Review de COD: Black Ops 6, ressalto que avaliar um jogo da franquia Call of Duty nos dias de hoje pode parecer uma tarefa repetitiva, dada a familiaridade da fórmula. No entanto, Black Ops 6 se destaca por trazer elementos inovadores e aprimoramentos significativos que o elevam acima dos seus antecessores.
A começar pela campanha, que apresenta uma narrativa envolvente e missões eletrizantes, com doses generosas de ação e reviravoltas. O modo Zombies também retorna às suas raízes, abandonando os mapas abertos e adotando o formato clássico de rodadas, com hordas de zumbis e desafios intensos.
Já o multiplayer se mostra mais preciso, rápido e focado, com mapas bem projetados, mas que poderiam ser melhores e um sistema de movimento aprimorado que garante fluidez e dinamismo aos combates. A combinação desses elementos resulta em uma experiência completa e satisfatória, que reacende a chama da franquia e conquista jogadores antigos e novos.
Em suma, Black Ops 6 é o melhor jogo da franquia em anos, com uma campanha emocionante, um modo Zombies nostálgico e um multijogador refinado. A Treyarch demonstra que ainda é possível inovar e surpreender dentro da fórmula consagrada de Call of Duty, entregando um jogo que certamente agradará aos fãs de longa data e conquistará novos jogadores e fãs.
Call of Duty: Black Ops 6 está disponível para Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. E para a alegria dos assinantes do Game Pass, Black Ops 6 foi lançado Day One no serviço!
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