Em uma emblemática entrevista à renomada revista Vanity Fair, o aclamado quadrinista Frank Miller (“300“) revelou detalhes de uma experiência “quase morte”. Em um documentário recente, o norte-americano de 67 anos havia confirmado que sua doença grave não era nada que seus fãs imaginavam e sim devido ao seu vício em álcool, que realmente o fez estar “bem perto do fim”.
Atualmente em recuperação, Miller falou sobre as especulações em torno de sua saúde e as “apostas” de muitos fãs, principalmente na internet, de que ele estaria perto de falecer, o que o quadrinista não chegou a negar diretamente, ao menos ao falar sobre o momento em que esteve mais debilitado.
“A essa altura, já estou acostumado (com as especulações). Sei que eu estava bem perto do fim. Minha mãe disse uma vez sobre meu pai; que ele era capaz de trabalhar tanto que trabalharia até não sobrar mais nada para ele, até que ele fosse um recipiente vazio. Eu herdei esse lado dele e adicionei a ele alguns hábitos catastróficos que poderiam ter acelerado todo o processo“; contou assim Frank Miller.
Por fim, o autor relatou o quão importante foi o apoio das pessoas próximas a ele, como a sua amiga Silenn Thomas, diretora e parceira de produção de longa data de Frank.
“Foi necessário o seu comprometimento (de Sileen Thomas) e o de outros – que eu, aliás, não fiz nada para merecer. Você me protegeu das influências e depois me deu o que há de mais precioso que um dependente químico precisa, que é o tempo“; disse assim ele à sua amiga, que também participou da entrevista.
Sobre Frank Miller
Frank Miller é um escritor e desenhista de histórias em quadrinhos norte-americano. O autor ganhou notoriedade no início dos anos 1980 por seu trabalho na HQ “Demolidor”. Além do herói da Marvel, o americano de 67 anos também é responsável por outras histórias em quadrinhos memoráveis como “O Cavalheiro das Trevas”, “Batman: Ano Um” e “300”.
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