Wicked
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Crítica | Wicked – Uma jornada mágica que redefine os musicais no cinema

Uma adaptação que vai muito além das expectativas e nos deixa com apenas uma dica: corra para assistir!

Se você acha que os musicais já deram tudo o que podiam, Wicked prova que sempre há espaço para surpreender. O filme, com a direção de Jon M. Chu, responsável por “Podres de Ricos”, 2018, e “Em Um Bairro de Nova York”, de 2021, entrega uma experiência emocionante e visualmente arrebatadora, respeitando as raízes do musical original enquanto adiciona camadas novas e inesquecíveis.

A história traz Elphaba (Cynthia Erivo), uma jovem de pele verde que entra na Universidade Shiz buscando entender seus poderes e encontrar seu lugar no mundo. Ela é marcada por olhares preconceituosos e comentários maldosos. Então, forma uma improvável amizade com Glinda (Ariana Grande), a popular e carismática “bruxa boa”. Porém, segredos, escolhas difíceis e a misteriosa presença do Mágico de Oz logo desafiam o vínculo entre as duas.

Um roteiro que emociona: entre amizades e desafios

O roteiro de Winnie Holzman equilibra brilhantemente o espetáculo visual com temas profundos. Wicked não tem medo de explorar os altos e baixos das relações humanas, oferecendo uma nova perspectiva sobre os eventos por trás de “O Mágico de Oz”. A trama é envolvente e vai te fazer refletir sobre escolhas, sacrifícios e a complexidade da amizade.

Wicked
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Performances que encantam e surpreendem

Cynthia Erivo entrega uma Elphaba com uma atuação que é pura potência. Ela encanta em cada cena, desde o tom vulnerável até os momentos mais grandiosos. A performance de “Defying Gravity” é um show à parte – impossível não se arrepiar ou derramar lágrimas.

Ariana Grande, como Glinda, é uma agradável surpresa. Sua interpretação vai além da comédia, mostrando as camadas da personagem e garantindo momentos de pura emoção. A química entre ela e Erivo é um dos maiores trunfos do filme, tornando cada interação inesquecível.

O elenco de apoio é igualmente brilhante. Michelle Yeoh impõe respeito como Madame Morrible, enquanto Jeff Goldblum adiciona charme ao Mágico de Oz. Ethan Slater, por sua ve, traz uma doçura inesperada ao Boq, completando um time de atuações impecáveis.

Uma celebração à magia da Broadway no cinema

Além de capturar a essência do musical original, a adaptação de Wicked é um tributo à grandiosidade dos palcos da Broadway. Cada cena transmite o cuidado em traduzir a emoção do teatro para a tela grande, sem perder o impacto das performances ao vivo. Os números musicais, como “Defying Gravity”, ganham uma escala cinematográfica que enche os olhos e o coração, enquanto a narrativa conserva a alma vibrante que fez do espetáculo um fenômeno global. É uma ponte perfeita entre dois mundos, encantando tanto os fãs do teatro quanto os apaixonados por cinema.

Uma direção que transforma tudo em magia

Jon M. Chu prova mais uma vez por que é um dos melhores diretores de sua geração. Ele une grandiosidade e intimidade de forma magistral, criando sequências musicais tão impactantes quanto emocionantes. “Defying Gravity” e outros números musicais entram facilmente para a história dos musicais.

Os cenários e figurinos são um espetáculo à parte, transportando o público diretamente para Oz. A Cidade das Esmeraldas é de tirar o fôlego, enquanto a Universidade Shiz transborda charme e detalhes.

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Wicked é imperdível

Wicked é mais do que um filme; é uma experiência transformadora. Com uma história cativante, atuações memoráveis e uma produção deslumbrante, o longa já se posiciona como um dos melhores musicais dos últimos tempos. Se fosse para dar uma nota de 0 a 10, com certeza seria 10!

Prepare-se para rir, chorar e sair cantarolando sucessos como “Popular” e “The Wizard and I”. Se a primeira parte foi tão grandiosa, mal podemos esperar pelo que está por vir. Até lá, Wicked vai ficar marcado como uma obra que não apenas encanta, mas também nos faz acreditar que há magia nas histórias bem contadas – e que sempre podemos desafiar a gravidade.

Assista ao trailer:

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