Na última sexta-feira (9), líderes dos principais estúdios de Hollywood e empresas de streaming se reuniram em videoconferência com o chefe da Motion Picture Association (MPA), Charles Rivkin, para traçar estratégias sobre como lidar com as ameaças de tarifas cinematográficas do presidente Trump.
A reunião acontece após Trump ter anunciado uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos (EUA) e tinha como objetivo encontrar uma maneira delicada de educar a Casa Branca sobre as complexidades da indústria cinematográfica, bem como sobre a dificuldade de aplicar uma tarifa a um produto que não é um bem tradicional, como um carro ou um martelo.
Uma taxação como essa também poderia trazer problemas para a produção cinematográfica norte-americana também porque muitos filmes são rodados em vários locais estrangeiros, tanto pela história exige um cenário específico quanto pelos custos. O trabalho de pós-produção de efeitos visuais e edição também pode ser realizado em diferentes países para aproveitar os subsídios.
Segundo as informações apuradas pela Variety, durante a reunião, executivos afirmaram que muitos filmes ainda são filmados nos EUA, inclusive em polos de produção como Geórgia, Nova Jersey e Nova York, que oferecem incentivos generosos à produção. Eles esperam conseguir convencer o presidente de que o problema da produção descontrolada afeta principalmente o estado da Califórnia, que não oferece o mesmo nível de subsídios que outros estados.
O presidente dos EUA sinalizou que está aberto a se reunir com os chefes dos estúdios, embora nenhuma reunião tenha sido agendada ainda.
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