Você já se viu na situação de estar próximo de um evento importante, que pode mudar o rumo de sua vida, e ter a ideia de procurar livros, documentários e até mesmo filmes que te preparem melhor para o momento? Se sim, aparentemente você é como o mais novo papa Leão XIV.
Isso porque, segundo seu próprio irmão, o pontífice assistiu ao recente filme “Conclave“, dirigido por Edward Berger e vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, visando “se preparar” para o evento de mesmo nome, responsável por escolher um novo papa, líder da Igreja Católica.
Confira nossa crítica do longa: Conclave: um thriller político sobre poder que desafia a moralidade e a fé
“Eu disse: ‘Bem, você está pronto para isso? Você assistiu ao filme Conclave para saber como se comportar?’”; contou John Prevost, em entrevista ao canal americano NBC Chicago. “Ele tinha acabado de assistir, então sabia como se comportar“, afirmou o irmão de Leão XIV.
Na trama do filme, o cardeal Lawrence (Ralph Fiennes) reúne um grupo de sacerdotes para eleger o sucessor do papa. Enquanto circula pelos corredores do Vaticano, cercado por líderes religiosos de todo o mundo, ele acaba descobrindo segredos profundos que podem abalar as próprias bases da Igreja. O longa tornou-se a produção mais assistida do Prime Video no Brasil após a morte do papa Francisco.
O Conclave é como no filme? Arcebispo brasileiro responde
Como tudo o que é adaptado para a ficção, em busca de dramatizar e manter o interesse do público, é esperado que o processo real não seja exatamente como o do filme. Mas o quanto é real? Para nossa insatisfação – e talvez também a do Papa Leão XIV – aparentemente pouca coisa.
Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador, explicou em entrevista recente à CNN as diferenças entre o filme “Conclave” e a realidade do evento. Ele, que participou do conclave que elegeu Leão XIV, destacou que a natureza do processo real é bastante diferente daquela mostrada nas telonas.
“A convivência, é sempre de muito respeito, muito fraterna, não é nada de competição como se vê ou de busca de interesses ou de candidatos que vão brigar por isso ou por aquilo”; afirmou. “Nós estamos sempre num clima de muita oração, acreditando, buscando a ação de Deus que sempre nos conduz na escolha daquele que melhor possa atender as necessidades da igreja”; seguiu o arcebispo, alertando que o processo está longe de ser similar ao de seleção de líderes empresariais ou governamentais, ou seja, com muito menos drama e rivalidade que a versão do cinema – ao menos segundo o arcebispo brasileiro…

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