ghost of tsushima director's cut

Review | Ghost of Tsushima (PC) – Japão em seu esplendor visual

Originalmente lançado no ano de 2020, Ghost of Tsushima chegava para PS4. Após 4 anos de espera, finalmente temos a versão definitiva lançada para o PC, com isso muitas possibilidades de upgrade visual, na medida do possível. 

Não é novidade que a Sony está com interesse no público do PC, e com cada título portado tendo números cada vez mais expressivos em seus lançamentos, aos poucos está liberando sua biblioteca de jogos para a plataforma, e dessa vez temos talvez um dos ports mais aguardados dessa lista de exclusivos.

Ghost of Tsushima: Director’s Cut é o mais novo jogo dos estúdios da Playstation chegando ao PC, e mais uma vez o jogo está cheio de recursos visuais, reconstrutores de imagens, suporte a resoluções Ultra Wide e tudo que o público tem direito. Até mesmo a novidade de, um launcher próprio dentro do jogo possibilitando vincular uma conta Playstation, para que assim possa contabilizar os famosos troféus, trazendo para os aficionados mais uma oportunidade de platina para a conta, mas tem alguns adendos. 

Ghost of Tsushima
Imagem: Captura por Vinicius Mesquita

Temos aqui talvez o port mais leve dos últimos tempos, o jogo está totalmente otimizado em todas os presets, o que é um alívio para o pessoal com o hardware de entrada, com direito a todos os reconstrutores de imagem do mercado como DLSS, FSR, XeSS e claro, Frame Gen. Entretanto, aqui temos um porém, a tecnologia de geração de quadros pela primeira vez oficialmente pode ser combinado com qualquer desses reconstrutores, dando ainda mais desempenho e maiores taxas de quadros, seria excelente claro, se até a versão atual de lançamento essa função não estivesse dando conflito com o DLSS e causando fechamentos do jogo (crashs) constantes.

Uma dica é que, caso esteja acontecendo, basta desativar o Frame Gen, claro que pode ser corrigido através de updates futuros, mas vale a ressalva até o momento que foi realizado a análise. 

Vale destacar que, todos testes foram feitos em um PC com uma RTX 2060, I5 12400 e 32gb de RAM, com o jogo rodando em um SSD NVME, possibilitando assim na configuração Alta, atingindo acima dos 75 FPS com facilidade.

Ghost of Tsushima
Imagem: Captura por Vinicius Mesquita

Que a direção de arte do jogo é maravilhosa isso é inegável, porém por se tratar de um jogo de 2020, ou seja, da geração passada (PlayStation 4), os gráficos não são absurdos, dignos de lançamentos atuais. E se tratando de um jogo “velho”, os gráficos no máximo, alguma textura, expressões de personagens, movimentações e etc., possuem claramente o peso de um jogo de 4 anos atrás. Esse sendo um fator que contribui para o jogo rodar facilmente em configurações mais modestas. Destaco que isso não é algo ruim, até por que a direção de arte compensa a falta de ultra realismo no jogo, mas que vale pontuar para jogadores que esperam algo mais “nova geração”.

Ghost of Tsushima: Director’s Cut chega ao PC como mais um excelente port, provando que a Nixxes sabe o que está fazendo. Com excelente desempenho e tudo que pode oferecer para o PC, o jogo segue sendo também a melhor estreia na Steam da Playstation superando até mesmo God of War (2018), alcançando mais de 50 mil jogadores simultâneos. E com isso, as portas ficam cada vez mais abertas para futuros jogos da PlayStation no PC. Aguardemos quais serão os próximos e torceremos para que os rumores de God of War Ragnarok se concretizem. 

Está análise foi realizada no PC com código cedido gentilmente pela PlayStation Brasil.

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