Review | No Rest for the Wicked (Early Access PC): Artisticamente lindo, tecnicamente problemático

No Rest for the Wicked é o novo jogo da Moon Studios, estúdio responsável por nada mais nada menos que “Ori and the Blind Forest” e sua sequência, trazendo um Action RPG maravilhoso, porém com alguns tropeços.

Vale destacar que essa análise tratará apenas sobre o acesso antecipado e como o jogo está atualmente. Portanto, a depender do momento que está lendo, pode ter tido correções ou melhorias por meio de atualizações.

Moon Studios é responsável por ser um estúdio indie e ter inovado, talvez reinventado o gênero rogue-like com seus jogos da franquia Ori. Após anos tendo apenas os 2 jogos em seu currículo, enfim chegou a hora de conferirmos o que eles produziram nesses anos fora do radar.

No Rest for the Wicked é um RPG de ação com visão Top Down ou isométrico que chega para Xbox Series, PS5 e PC, com acesso antecipado lançado em 18 de abril deste ano, apenas no PC. 

Visuais e desempenho de No Rest for the Wicked

No Rest for the Wicked é de um capricho visual quase único, cada cena ou trecho de gameplay parecem terem sido pintados à mão sendo o detalhe que mais chama atenção, a gameplay está dentro do que esperamos de um ARPG. O jogo ainda conta com um sistema de crafting simples e direto, elementos de Stealth bem simples para abater alguns inimigos e sistema de combate que usa de estamina para bater, bloquear e esquivar.  

Porém por estar em acesso antecipado, ou seja, não está finalizado, aqui começa a série de problemas que precisam ser corrigidos antes de seu lançamento oficial, e não são poucos. A interface ao mesmo tempo que é simples demais, é confusa demais, tendo relato de jogadores com dificuldade de encontrar funções básicas como ‘’sair do jogo’’.

Já nas configurações gráficas não possui sequer opção de ajuste gráfico detalhado como é comum no PC, no lugar existem presets para tentar deixar o jogo com mais desempenho ou mais bonito, algo como é visto nos consoles atuais, que no final das contas não muda muita coisa graficamente.

O pior fator está na otimização, no caso a falta dela, o jogo não consegue manter uma taxa de quadros constante, oscila o tempo todo, mesmo que o personagem fique parado em tela, mesmo com aqueles presets, seja no desempenho ou qualidade. Nem com setup high-end vai conseguir travar a taxa de quadros, isso que até o momento não está disponível os reconstrutores de imagem como DLSS ou FSR, para ajudar no desempenho. 

Veredito

No Rest for the Wicked é um jogo maravilhoso com muito potencial e que parece ter uma história ótima, mas até o momento é perceptível que o foco do estúdio foi na parte visual, deixando de lado a otimização.

Esperamos que até seu lançamento oficial estes problemas sejam corrigidos para que talvez assim a Moon Studios possa talvez revolucionar com mais uma obra de arte. 

Obs: Análise realizada com código enviado pela Private Division.

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