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The Last of Us | Como sobreviver ao apocalipse causado pelo Cordyceps

Um guia de sobrevivência completo do universo criado por Neil Druckmann

O brutal e assustador universo de The Last of Us voltou aos holofotes com a chegada da segunda temporada da série da HBO. Assim, o segundo jogo da franquia original dos games também voltou a ser destaque, com diversos fãs comparando ou até jogando o título, seja pela primeira ou segunda vez, para saber o que esperar da adaptação da TV.

Em ambas as obras um fungo transforma pessoas em criaturas sedentas por sangue, o que não parece tão distante quando a gente vê de perto a lógica por trás da infecção dos cordyceps, que existem na vida real mas ao menos por enquanto, só atinge algumas espécies de insetos.

Ainda assim, pensar em como sobreviver a esse cenário não é só um exercício de imaginação: pode ser um teste para entender nossos próprios limites. O Conecta Geek elaborou então um guia completíssimo com dicas essenciais para sobreviver a um dos mundos pós-apocalípticos mais cruéis já criados.

Mas como funciona o Cordyceps?

Antes de tudo, entender como funciona a principal ameaça é essencial. Trata-se de um fungo real chamado Ophiocordyceps unilateralis, conhecido por infectar insetos, especialmente formigas. Na natureza, esse fungo invade o corpo do hospedeiro, controla seu sistema nervoso e o obriga a se deslocar para um local ideal para que o fungo se espalhe. Após isso, o inseto morre, e o fungo brota de seu corpo, liberando esporos no ambiente.

No jogo, a transmissão ocorre por meio de mordidas e da inalação de esporos presentes no ar, tornando a proteção com máscaras e a atenção a ambientes fechados uma questão de sobrevivência. Já na série da HBO, a abordagem foi ligeiramente modificada: os esporos foram eliminados como forma de contágio e substituídos por uma rede de micélios subterrâneos que conecta os infectados. Isso aumenta a tensão ao transformar qualquer passo em falso em um alerta para uma horda oculta, como vimos no início da segunda temporada.

Primeiro passo: procure um refúgio seguro

Estar sozinho oferece mobilidade e discrição, mas viver em grupo aumenta significativamente as chances de sobrevivência. Divisão de tarefas, proteção mútua e suporte emocional são apenas alguns dos benefícios de uma comunidade funcional.

Porém, tome cuidado ao confiar

Neste mundo pós-apocalíptico, sabemos o valor de alianças verdadeiras, como a de Joel e Ellie. Ao mesmo tempo, é preciso estar sempre alerta para o perigo de grupos liderados por figuras tirânicas ou dissimuladas, como David e sua comunidade.

Avaliar as intenções de outros sobreviventes é essencial. Em tempos extremos, nem todos mantêm sua humanidade – principalmente os que nunca tiveram.

Saia da cadeira: treine seu corpo e sua mente

Armas convencionais são escassas, e munição mais ainda. Por isso, improvisar é parte da rotina de sobrevivência. Cano de ferro, pedaço de madeira, facas caseiras e até tijolos se transformam em instrumentos de defesa e ataque – um taco de golfe também já vimos ser útil…

O sistema de criação no jogo ensina a importância de usar qualquer material disponível para produzir itens como molotovs, bombas de pregos e kits médicos. O raciocínio é o mesmo para a vida dentro do universo da série.

O combate direto deve ser evitado sempre que possível, principalmente com infectados em estágios mais avançados. Saber quando atacar, fugir ou distrair pode significar a diferença entre viver ou morrer.

Além disso, O trauma é uma constante em um mundo destruído e perigoso. Pesadelos, crises emocionais e muitos outros problemas afetam os personagens em diferentes momentos. Manter a sanidade exige esforço contínuo.

Desenvolver mecanismos de enfrentamento, como arte, escrita ou até rituais simbólicos, ajuda a processar o sofrimento e seguir em frente. Ignorar os sinais pode levar à depressão e ao colapso da mente.

Aprenda primeiros socorros – você vai precisar

Num mundo onde hospitais não existem mais, saber cuidar de ferimentos é tão necessário quanto saber lutar ou usar uma arma. Limpeza de cortes, aplicação de curativos e contenção de sangramentos devem fazer parte do repertório de qualquer sobrevivente. Conhecimentos como aplicar um torniquete, tratar queimaduras leves e identificar infecções precoces também fazem toda a diferença.

Sua vida depende de recursos no universo de The Last of Us

Comida, água e medicamentos são bens inestimáveis. Enlatados, alimentos desidratados e barras energéticas podem garantir energia durante dias. Armazenar água potável e aprender a purificá-la com métodos improvisados também é fundamental.

Remédios, principalmente antibióticos e analgésicos, tornam-se tesouros, como destacamos no tópico anterior. O controle rigoroso do que entra e sai do estoque pessoal evita desperdícios e ajuda a planejar fugas ou períodos longos de deslocamento.

Carregar uma mochila com itens essenciais é uma prática comum entre os sobreviventes e pode ser a diferença entre escapar com vida ou morrer de fome e sede.

Conheça os infectados de The Last of Us e como enfrenta-los

Bem, no início falamos da importância de conhecer a principal ameaça, o fungo. Agora, chegou o momento de entender como o cordyceps evolui em estágios, e cada tipo de infectado exige uma abordagem diferente.

Corredores (Runners)

São os recém-infectados. Agressivos e velozes, ainda mantêm traços humanos. Atacam em grupos e são vulneráveis a ataques rápidos e furtivos.

Perseguidores/Espreitadores (Stalkers)

Mais evoluídos, se escondem e atacam de surpresa. São imprevisíveis, especialmente em locais fechados.

Estaladores (Clickers)

Aqui a “brincadeira” começa a ficar mais séria e assustadora – acredite, mais do que antes. Cegos, porém com audição aguçada. Um único toque pode ser fatal. Exigem silêncio absoluto e armas de execução específicas, como facas.

Baiacus (Bloaters/Shamblers)

Grandes, resistentes e letais. Revestidos por camadas de fungos, são lentos, mas mortais. Evitá-los é sempre a melhor opção.

Há mais espécimes de infectados espalhados pelo universo de The Last of Us, principalmente nos jogos, mas os citados acima são os mais recorrentes no “cotidiano” dos sobreviventes. Conhecer o comportamento e as fraquezas de cada tipo é essencial para planejar rotas e confrontos.

Não importa o inimigo, seja o mais discreto possível

Barulhos atraem atenção, especialmente de infectados cegos como os Estaladores, que usam a audição para se orientar. Em ambientes fechados ou escuros, manter silêncio absoluto é indispensável.

É importante evitar superfícies ruidosas, como folhas secas e vidros quebrados, além de garantir que mochilas e armas não façam barulho. O uso de sinais visuais para comunicação também se torna uma estratégia vital.

Acumule “horas de jogo”: viva um dia de cada vez

Por fim sobreviver a um apocalipse não é vencer uma guerra de uma vez. Assim como em nossa vida real, o objetivo segue sendo acordar todos os dias e resistir física, emocional e mentalmente. Ou seja, escolher viver.

Mesmo em meio ao caos, ainda há beleza. Seja em um pôr do sol visto do topo de um prédio abandonado, um respiro de paz após fugir de saqueadores ou infectados ou uma conversa com um amigo enquanto busca por suplementos, sempre há algo pelo qual valha a pena lutar.

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Colaborador do Conecta Geek desde 2024, nasci no estado do Rio de Janeiro e alinho minhas maiores paixões à minha vocação através da produção de conteúdo. Entre as minhas áreas de maior domínio e experiência profissional estão o o universo geek, o automobilismo e os esportes em geral, principalmente o futebol. Certificado como Jornalista Digital e Social Media pela Academia do Jornalista, contribui no passado como Editor-chefe nos portais R7 Lorena e iG In Magazine e fui Colaborador do portal esportivo Torcedores.