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Foto: reprodução/FCA PUC Minas

Mês do Orgulho | 10 filmes dirigidos e estrelados por pessoas queer que você precisa conhecer!

Na última década, o cinema queer tem ganhado cada vez mais espaço e reconhecimento, trazendo narrativas autênticas e vozes diversas para as telonas.

Em comemoração ao Mês do Orgulho, preparamos uma lista com 10 filmes dirigidos e/ou estrelados por pessoas queer. Os filmes não apenas exploram a complexidade da identidade e sexualidade, mas também oferecem perspectivas únicas e envolventes. Confira a lista que celebra o talento queer tanto atrás quanto na frente das câmeras:

1. “Tangerina” (2015) – Dirigido por Sean Baker

Sinopse: “Tangerina” foi filmado inteiramente com iPhones. O filme acompanha Sin-Dee Rella (Kitana Kiki Rodriguez) e Alexandra (Mya Taylor), duas trabalhadoras sexuais trans em Los Angeles. A trama se desenrola no Natal, quando Sin-Dee descobre que seu namorado e cafetão a traiu. Determinada a confrontá-lo, ela embarca em uma jornada pelas ruas de Los Angeles, acompanhada por Alexandra.

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Foto: reprodução/Plano Crítico

Temas explorados: A produção destaca a resiliência e camaradagem da comunidade trans. A história é contada com um humor afiado e uma abordagem realista. Ela oferece uma visão não filtrada das dificuldades e triunfos que pessoas trans enfrentam diariamente. A dinâmica entre Sin-Dee e Alexandra é o coração do filme, mostrando uma amizade profunda e inabalável.

Aspectos técnicos: A decisão de Sean Baker de filmar com iPhones não foi apenas um truque técnico, mas uma escolha artística. Isso acrescenta uma camada de autenticidade e proximidade à narrativa. A cinematografia vibrante e a edição ágil capturam a energia frenética das ruas de Los Angeles, refletindo o tumulto emocional das protagonistas.

Atuação e autenticidade: As performances de Kitana Kiki Rodriguez e Mya Taylor são eletrizantes e naturais, trazendo uma profundidade genuína aos seus papéis. Ambas as atrizes, sendo mulheres trans na vida real, atuam com autenticidade. Isso teria sido difícil de alcançar com atores cis interpretando personagens trans. Mya Taylor ganhou o Independent Spirit Award por sua atuação, um marco significativo para a representação trans no cinema.

Impacto cultural: A produção recebeu aclamação crítica e ajudou a impulsionar a carreira de suas protagonistas. O filme também trouxe uma maior conscientização sobre a vida das trabalhadoras sexuais trans, um tema raramente abordado no cinema mainstream. A abordagem inovadora e a representação autêntica fizeram de “Tangerina” um marco importante na história do cinema queer.

2. “Pária” (2011) – Dirigido por Dee Rees

Sinopse: “Pária” conta a história de Alike (Adepero Oduye), uma adolescente afro-americana que se identifica como lésbica. Ela luta para encontrar aceitação e amor verdadeiro enquanto enfrenta a desaprovação de sua família. O filme explora sua jornada de autodescoberta em um ambiente conservador e cheio de expectativas tradicionais.

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Foto: reprodução/cinema lgbt

Temas explorados e narrativa: A narrativa de “Pária” explora intimamente as tensões entre identidade pessoal e expectativas sociais. O filme aborda questões de homofobia, racismo e as dificuldades de viver uma vida autêntica em um ambiente hostil. A relação de Alike com sua mãe, que rejeita sua identidade, e com seu pai, que está mais disposto a entender, é central para a história.

Direção e estilo: Dee Rees, uma cineasta lésbica, traz uma perspectiva pessoal e autêntica para o filme. Seu estilo de direção é caracterizado por uma sensibilidade emocional e uma atenção aos detalhes que dão profundidade aos personagens e suas experiências. A cinematografia utiliza cores escuras e sombrias para refletir a angústia interna de Alike, enquanto momentos de luz simbolizam suas pequenas vitórias de autoaceitação.

Performances e realismo: Adepero Oduye oferece uma performance poderosa e sutil como Alike, capturando a vulnerabilidade e a força do personagem. O elenco de apoio, incluindo Kim Wayans como a mãe de Alike, também oferece performances robustas que adicionam camadas de complexidade à narrativa.

Recepção e legado: “Pária” foi amplamente aclamado pela crítica e recebeu vários prêmios em festivais de cinema, ajudando a estabelecer Dee Rees como uma importante voz no cinema contemporâneo e continua sendo um ponto de referência para narrativas queer que exploram intersecções de raça e sexualidade.

3. “Retrato de Uma Jovem em Chamas” (2019) – Dirigido por Céline Sciamma

Sinopse: Este drama francês narra o romance entre Marianne (Noémie Merlant), uma pintora, e Héloïse (Adèle Haenel), sua modelo, na França do século XVIII. Conforme a pintura progride, as duas mulheres se apaixonam, enfrentando as limitações impostas pela sociedade da época.

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Foto: reprodução/CLAUDIA

Temas centrais: “Retrato de Uma Jovem em Chamas” é uma meditação sobre o desejo, a arte e a memória. A relação entre Marianne e Héloïse é construída através de olhares e gestos. O filme explora como o desejo pode ser expressado e capturado na arte. A história também aborda a questão da agência feminina e a luta por autonomia em um mundo patriarcal.

Direção e cinematografia: Céline Sciamma, uma cineasta abertamente lésbica, utiliza uma direção minimalista e precisa para criar uma atmosfera de tensão e intimidade. A cinematografia, com seu uso deliberado de luz e sombra, reforça os temas do filme, enquanto a ausência de trilha sonora deixa espaço para os sons naturais e o silêncio eloquente.

Atuação e química: As performances de Noémie Merlant e Adèle Haenel são hipnotizantes. Elas têm uma química palpável que dá vida ao romance de suas personagens. A interação entre as duas atrizes é cheia de nuances, transmitindo a profundidade e a complexidade de suas emoções.

Reconhecimento e impacto: “Retrato de Uma Jovem em Chamas” foi amplamente aclamado pela crítica e recebeu vários prêmios, incluindo a Queer Palm no Festival de Cannes. O filme é celebrado não apenas por sua representação sensível e autêntica do amor lésbico, mas também por sua exploração profunda do papel da arte na expressão da identidade e do desejo.

4. “The Watermelon Woman” (1996) – Dirigido por Cheryl Dunye

Sinopse: O filme mistura ficção e documentário. Ele segue a cineasta Cheryl (interpretada por Cheryl Dunye) enquanto ela pesquisa a história de uma atriz negra dos anos 1930, conhecida apenas como “The Watermelon Woman”. A busca de Cheryl por informações revela a invisibilidade e o apagamento das mulheres negras lésbicas na história do cinema.

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Foto: reprodução/MUBI

Temas explorados: “The Watermelon Woman” aborda questões de identidade, história e representação. O filme explora como as histórias das mulheres negras lésbicas foram sistematicamente apagadas. Também mostra como a recuperação dessas narrativas é essencial para a compreensão completa da história do cinema e da cultura queer.

Estilo e inovação: Cheryl Dunye utiliza uma abordagem inovadora que mistura elementos de documentário e ficção, criando uma narrativa que é ao mesmo tempo informativa e profundamente pessoal. O estilo visual do filme desafia as convenções tradicionais do cinema e convida o espectador a questionar o que é considerado real na história e na memória, com seu uso de imagens de arquivo e entrevistas fictícias.

Atuação e autenticidade: Cheryl Dunye, a própria protagonista, interpreta o papel com autenticidade crua e direta. Sua performance, combinada com a abordagem documental, cria uma sensação de intimidade e imediatismo que torna a experiência do espectador mais envolvente.

Legado e importância: “The Watermelon Woman” é amplamente considerado um marco no cinema queer e no cinema negro. O filme abriu caminho para uma maior representação de mulheres negras lésbicas e continua a ser uma referência importante para cineastas que exploram temas de identidade e história. A obra de Dunye é uma lembrança poderosa da importância de contar histórias que foram marginalizadas ou esquecidas.

5. “Rafiki” (2018) – Dirigido por Wanuri Kahiu

Sinopse: “Rafiki” é um conto vibrante sobre o romance proibido entre Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva) no Quênia, onde a homossexualidade é ilegal. As duas jovens mulheres, de mundos diferentes, encontram amor e conforto uma na outra enquanto enfrentam a intolerância e a repressão em sua comunidade.

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Foto: reprodução/Mulheres no Cinema

Temas e narrativa: O filme explora a luta pela identidade e pela aceitação em uma sociedade que não tolera a diversidade sexual. “Rafiki” é uma história de coragem, amor e resistência contra o ódio e a opressão. A narrativa destaca a importância da amizade e do apoio mútuo em tempos de adversidade, ilustrando como o amor pode florescer mesmo nos ambientes mais hostis.

Direção e estilo visual: Wanuri Kahiu emprega uma estética colorida e vibrante que contrasta com os temas sombrios da repressão e da homofobia. A cinematografia é rica em tons saturados e contrastes, criando uma sensação de vitalidade e esperança. A direção de Kahiu é sensível e focada nos detalhes, capturando a essência emocional dos personagens.

Atuação e representação: Samantha Mugatsia e Sheila Munyiva oferecem performances sensíveis e autênticas, trazendo uma profundidade emocional que ressoa com o público. Suas interpretações são poderosas, expressando a dor, a alegria e a complexidade de seus personagens com uma honestidade tocante.

Impacto e controvérsia: “Rafiki” fez história ao ser o primeiro filme queniano a ser exibido no Festival de Cannes. Mas também enfrentou censura em seu país de origem devido à sua temática. Apesar das controvérsias, o filme conseguiu aumentar a visibilidade das questões LGBTQIAPN+ no Quênia e globalmente, destacando a luta contínua pelos direitos e pela aceitação.

6. “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017) – Dirigido por Luca Guadagnino

Sinopse: O filme narra o romance entre Elio (Timothée Chalamet), um adolescente intelectual, e Oliver (Armie Hammer), um acadêmico visitante, situado na Itália dos anos 1980. A relação deles se desenvolve durante um verão memorável, repleto de descoberta pessoal e emocional.

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Foto: reprodução/B9

Temas e narrativa: “Me Chame Pelo Seu Nome” é uma exploração poética do primeiro amor e da autoaceitação. A narrativa captura a intensidade e a vulnerabilidade do desejo jovem, bem como a inevitável tristeza da perda e da passagem do tempo. O filme trata da beleza efêmera do amor e da maneira como ele molda nossas vidas e identidades.

Direção e estilo visual: Luca Guadagnino cria um ambiente cinematográfico sensorial, utilizando a paisagem idílica da Itália como um pano de fundo lírico para a história de amor. A cinematografia é rica e textural, capturando a beleza e a sensualidade do verão italiano. O ritmo lento e contemplativo do filme permite ao público se imergir completamente na experiência emocional dos personagens.

Atuação e química: Timothée Chalamet e Armie Hammer entregam performances profundamente comoventes e sinceras. Em particular, Chalamet é aclamado por sua capacidade de transmitir a confusão e a euforia do primeiro amor com uma autenticidade palpável. A química entre os dois atores é uma das forças motrizes do filme, tornando a relação deles crível e emocionalmente ressonante.

Recepção e legado: “Me Chame Pelo Seu Nome” foi amplamente aclamado pela crítica e recebeu vários prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. O filme se tornou um ícone cultural, influenciando a representação de romances gays no cinema mainstream e promovendo uma maior aceitação e visibilidade das histórias LGBTQIAPN+ .

7. “Uma Mulher Fantástica” (2017) – Dirigido por Sebastián Lelio

Sinopse: Marina (Daniela Vega) é uma mulher trans. Ela enfrenta a morte súbita de seu parceiro e a subsequente discriminação e desconfiança da família dele. O filme segue Marina enquanto ela luta por sua dignidade e direito de ser reconhecida como a parceira legítima.

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Foto: reprodução/Instituto Moreira Salles

Temas e narrativa: “Uma Mulher Fantástica” aborda temas de identidade, luto e resiliência. A narrativa explora como Marina enfrenta preconceitos e agressões enquanto luta para afirmar sua identidade e seu amor em um ambiente hostil. O filme é uma ode à força e à coragem das pessoas trans em face da adversidade.

Direção e estilo: Sebastián Lelio utiliza uma abordagem estilística que mistura realismo com elementos de fantasia, refletindo o estado emocional de Marina. A cinematografia é elegante e contemplativa, utilizando enquadramentos que destacam a solidão e a determinação da protagonista.

Atuação e representação: Daniela Vega, que é uma mulher trans na vida real, oferece uma performance visceral e comovente. Sua atuação é aclamada por sua autenticidade e profundidade emocional, trazendo uma representação respeitosa e poderosa das experiências trans para o público.

Reconhecimento e importância: “Uma Mulher Fantástica” ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, marcando um momento significativo para a visibilidade trans no cinema internacional. O filme é amplamente celebrado por sua representação sensível e autêntica, e por destacar a importância da inclusão e do respeito às identidades trans.

8. “Uma boa menina” (2014) – Dirigido por Desiree Akhavan

Sinopse: Este filme semi-autobiográfico segue Shirin (Desiree Akhavan), uma jovem bissexual iraniana-americana. Ela tenta equilibrar as expectativas culturais de sua família com sua vida pessoal em Nova York. Após terminar um relacionamento, Shirin navega pelos desafios de ser aberta sobre sua sexualidade em uma comunidade conservadora.

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Foto: reprodução/Diego Benevides

Temas e narrativa: “Uma boa menina” é uma comédia de costumes que aborda questões de identidade cultural e sexual com humor e franqueza. A narrativa explora a luta de Shirin para ser verdadeira consigo mesma enquanto enfrenta as expectativas e pressões de sua família iraniana tradicional.

Direção e estilo: Desiree Akhavan, como diretora e protagonista, utiliza um estilo direto e cômico para contar a história de Shirin. O filme é caracterizado por seu diálogo espirituoso e sua abordagem honesta das complexidades da vida bissexual. A estética visual é urbana e contemporânea, refletindo o cenário de Nova York e a vida de jovens adultos na cidade.

Atuação e autenticidade: Akhavan entrega uma performance autêntica e carismática, trazendo sua própria experiência pessoal para o papel de atuação. O elenco de apoio também contribui com performances memoráveis, criando uma sensação de comunidade e conflito que é central para a narrativa.

Impacto e relevância: “Uma boa menina” foi bem recebido pela crítica e é considerado um marco na representação de personagens bissexuais no cinema. O filme oferece uma visão rara e necessária das experiências de pessoas bissexuais e iranianas-americanas, promovendo uma maior compreensão e aceitação.

 9. “Weekend” (2011) – Dirigido por Andrew Haigh

Sinopse: “Weekend” explora a conexão entre Russell (Tom Cullen) e Glen (Chris New). Eles se conhecem em uma boate e passam um fim de semana juntos, compartilhando confidências e explorando sua sexualidade. A relação breve, mas intensa, desafia ambos a confrontar suas próprias inseguranças e desejos.

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Foto: reprodução/MUBI

Temas e narrativa: O filme é uma exploração intimista do amor e da conexão humana. A narrativa aborda temas de vulnerabilidade, identidade e a efemeridade das relações. “Weekend” destaca a importância dos momentos breves e intensos que podem ter um impacto duradouro em nossas vidas.

Direção e estilo: Andrew Haigh adota uma abordagem minimalista e realista na direção e estilo. Ele utiliza longas tomadas e diálogos naturais para capturar a autenticidade da relação entre Russell e Glen. A cinematografia é discreta e focada nos personagens, criando uma sensação de proximidade e intimidade.

Atuação e química: Tom Cullen e Chris New oferecem performances sinceras e comoventes. A química entre os dois atores é palpável, e suas interações são marcadas por uma honestidade crua que torna a história ressonante e envolvente.

Recepção e importância: “Weekend” foi amplamente aclamado pela crítica e recebeu vários prêmios em festivais de cinema. O filme é celebrado por sua representação honesta e sensível das relações gays, evitando clichês e estereótipos. Andrew Haigh é estabelecido como uma voz importante no cinema queer.

10. “120 Batimentos Por Minuto” (2017) – Dirigido por Robin Campillo

Sinopse: Este poderoso drama francês foca nas atividades dos ativistas do ACT UP Paris nos anos 1990, lutando pela conscientização e tratamento do HIV/AIDS. O filme segue a relação entre dois ativistas, Nathan (Arnaud Valois) e Sean (Nahuel Pérez Biscayart), enquanto eles enfrentam os desafios da militância e da doença.

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Foto: reprodução/O Globo

Temas e narrativa: “120 Batimentos Por Minuto” é uma celebração da luta e resiliência da comunidade LGBTQIAPN+  durante a crise da AIDS. O filme aborda temas de ativismo, solidariedade e a urgência de ação política em face da epidemia. A narrativa é intensa e emotiva, destacando as vidas e as vozes daqueles afetados pela doença.

Direção e estilo visual: Robin Campillo utiliza uma abordagem visceral e imersiva para contar a história de seus personagens. A cinematografia é dinâmica e frenética, capturando a energia e a paixão dos ativistas durante suas manifestações e reuniões. O uso de imagens de arquivo adiciona uma camada de autenticidade histórica ao filme.

Atuação e realismo: As performances de Arnaud Valois e Nahuel Pérez Biscayart são impressionantes, transmitindo a determinação e a fragilidade de seus personagens com uma intensidade poderosa. O elenco de apoio, composto por membros da comunidade LGBTQ+ e pessoas afetadas pelo HIV/AIDS, contribui para a autenticidade e relevância do filme.

Impacto cultural e legado: “120 Batimentos Por Minuto” foi amplamente elogiado pela crítica e ganhou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes. O filme é uma homenagem às vítimas da AIDS e aos ativistas que lutaram por mudança. Ele destaca a importância da memória coletiva e da ação contínua na luta contra a epidemia.

Ao explorar temas como identidade trans, romance proibido, luta contra a homofobia e ativismo durante a crise da AIDS, esses filmes não apenas entretêm, mas também educam e provocam reflexão. Eles desafiam estereótipos, oferecem visibilidade e validação às comunidades queer e, ao mesmo tempo, promovem um diálogo crucial sobre diversidade e inclusão.

A diversidade de histórias e perspectivas apresentadas nestes filmes não apenas enriquece o panorama cinematográfico, mas também fortalece o movimento LGBTQIAPN+ , incentivando a representação autêntica e empoderada. Conforme mais cineastas queer continuam a contar suas histórias, o cinema se torna um espaço cada vez mais inclusivo e representativo, refletindo a riqueza e a complexidade das experiências humanas em toda a sua diversidade. Vale a pena conferir todas essas obras!

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