Novos detalhes sobre a morte de Gene Hackman vieram a tona com o resultado da autopsia final do corpo do ator. De acordo com o site da emissora americana Fox News, o laudo apontou sinais de problemas cardíacos, indícios de Alzheimer e evidências de que ele ficou um longo período sem se alimentar.
Ainda de acordo com a autopsia o cérebro do ator apresentava características compatíveis com um “estágio avançado da doença de Alzheimer”. Exames também revelaram um nível elevado de acidez em seu sangue, o que indicaria que ele passou por um período prolongado de jejum.
O relatório aponta que Hackman também tinha um histórico de complicações cardíacas: ele utilizava um marcapasso desde 2019 e havia passado por procedimentos para implante de stents e de uma válvula aórtica. Desde março, peritos já haviam indicado que sua morte estava ligada à falência cardíaca.
Hackman e sua esposa, Betsy Arakawa foram encontrados mortos no dia 26 de fevereiro, na casa deles no Novo México (EUA). Ele estava no chão da cozinha, ao lado de sua bengala e de seus óculos escuros, enquanto ela foi encontrada em um dos banheiros com o aquecedor portátil ligado. A suspeita é de que Betsy tenha falecido em decorrência do hantavírus, doença transmitida por roedores, e que Hackman tenha morrido cerca de uma semana depois.
Zinna, um dos cães do casal, também foi encontrado ao lado dos corpos. Segundo o relatório preparado pelo laboratório veterinário do Departamento de Agricultura de Los Angeles e obtido pela Associated Press, o cachorro provavelmente morreu de desidratação e fome. Os outros dois cães que eles tinham foram resgatados e encaminhados para a adoção.
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